"O Brasileirão é uma das ligas mais importantes do mundo. A cada fim de semana há jogos muito competitivos, porque há muitas equipes que começam o campeonato com a possibilidade de se sagrarem campeãs. Há uma hierarquia na própria liga. Nesse sentido, é a competição mais dura do mundo", disse Anselmi, de apenas 39 anos.
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Palmeiras e Porto duelam pela 1ª rodada do Grupo A neste domingo (15), às 19h (de Brasília), em Nova Jersey. Questionado sobre a diferença entre o futebol sul-americano e o europeu, Anselmi citou os altos investimentos do Palmeiras em 2025. Só com Vitor Roque o clube desembolsou 25,5 milhões de euros (R$ 152 milhões).
"A nível econômico não há muita diferença, o Palmeiras também gastou recentemente quase 90 milhões de dólares. O Brasil soube diminuir essas diferenças. O Palmeiras é uma das equipes mais importantes da América do Sul. Mas nós somos o Porto, temos uma história muito grande, grandes jogadores, e com tudo o que isso significa vamos competir da melhor maneira possível", afirmou.
"Essas comparações não fazem muito sentido. Em todo o lugar se joga bem, em todo o lado há coisas boas e menos boas. No Brasil compete-se muito bem, e o Brasileirão está entre as melhores ligas do mundo", ressaltou Anselmi.
Preparado para Abel e algoz brasileiro
Apesar de uma passagem pelo futebol brasileiro, quando foi auxiliar de Miguel Ángel Ramírez no Internacional, este será o primeiro encontro de Anselmi com o Palmeiras e também com o técnico Abel Ferreira. Ainda assim, o técnico argentino se mostrou preparado para o que virá pela frente.
"Nossa equipe técnica já enfrentou várias vezes equipes brasileiras. Nunca enfrentei o Palmeiras nem o Abel. Ele conhece bem o futebol português, e nós conhecemos bem o futebol brasileiro. Mas do outro lado há um grande treinador, que terá o seu plano de jogo, e nós temos a mesma tarefa. Medir forças com eles, ver como estão, olhar para o trabalho no Brasileirão, na Libertadores (...) Tentar encontrar padrões de jogo e contrariá-los", ressaltou.

Anselmi possui fama de algoz dos clubes brasileiros, pois derrotou São Paulo e Flamengo nas finais da Copa Sul-Americana e da Recopa, respectivamente, quando comandava o Independiente del Valle. Ele espera repetir a dose mais uma vez.
"São equipes que têm boas individualidades e precisamos estar focados nos duelos. São jogadores que podem causar danos. Gostamos de ter a bola e, quanto mais a tivermos, menos esses jogadores a terão. A partir daí, tentaremos controlar o jogo. Quando não tivermos bola, vamos tentar recuperá-la o mais depressa possível. Acho que aí estarão os pontos chave do jogo de amanhã. Que amanhã também corra bem", analisou o comandante.
Campo é preocupação, mas não desculpa
Um dos questionamentos em relação ao Mundial de Clubes nos Estados Unidos é o campo do MetLife Stadium, que teve sua grama natural adicionada recentemente. Apesar de externar preocupação, Anselmi não quer que isso seja uma desculpa.
"Não tive a sorte de pisar ainda no campo. Sei que foi montado há poucos dias e, nesse sentido, espero que possa estar nas melhores condições possíveis. É igual para as outras equipes. Estamos habituados a jogar em um gramado mais curto, o Palmeiras em sintéticos. E faz parte conseguir essa adaptação o mais rápido possível. Mas não vai ser uma desculpa", cravou o comandante argentino.
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