A Copa do Mundo de Clubes da FIFA, como evento teste para o Mundial de Seleções do próximo ano, tem inegáveis problemas organizacionais e os públicos são uma preocupação constante, mas o torcedor, de longe, é o grande destaque.
Confira a tabela da Copa do Mundo de Clubes no Flashscore
Os sacrifícios para viver esse momento único são incontáveis. Mas poder ver o time do coração em uma competição mundial supera qualquer "perrengue".

Léo Moreira, por exemplo, cruzou o planeta para ver o Flamengo em ação na competição intercontinental. E ele, sem dúvidas, faria tudo outra vez. Só se vive esta vida.
"Eu sou de Sydney, na Austrália, moro há oito anos lá. Para mim é até um pouco melhor, mas tem gente que é de Gold (Coast). Esses têm que voar para Sydney para fazer esse rolê, pegar uma conexão e vir para cá. Mas tem gente de Melbourne, de Brisbane, o que vale é estar aqui", declarou Léo, de 23 anos, ao Flashscore.
"No total, deu 24 horas de viagem. Foram catorze em um voo, cinco no outro, três, quatro horas, esperando o outro, até chegar aqui", acrescentou.
Derrotados, mas eles não pararam de cantar
Léo Moreira foi um dos fanáticos que soltaram os pulmões em um embate de torcidas conhecidas por alentar seus times. O Espérance, da Tunísia, pode ter perdido o confronto no fim, com o time saindo de campo derrotado pelo Rubro-Negro por 2 a 0. Porém, em determinados momentos, a equipe do país do norte da África venceu a batalha das torcidas, fazendo-se ouvida em claro e bom som.

Para eles, tudo era uma grande festa com a primeira aparição do time em um cenário internacional de tamanha grandeza. Celebração essa que começou na Times Square, em Nova York, e estendeu-se pelo metrô da cidade do amor fraternal, com os americanos registrando uma festa que, possivelmente, eles nunca viram, apesar da barulhenta torcida do Philadelphia Eagles.
Mas, convenhamos, o futebol da bola redonda é bem diferente.
Veja como foi Flamengo 2 x 0 Espérance
Só uma Copa do Mundo de Clubes é capaz de proporcionar um choque cultural tão profundo e que os norte-americanos conhecerão, de fato, no próximo ano, quando a bola rolar para o Mundial de seleções. Quando o apito final soou, os tunisianos ainda cantavam e seguiram assim na saída do estádio e no caminho de volta para casa. Muito mais do que o resultado, o que estava ali era o orgulho.

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