“A voz das jogadoras foi ouvida, demos mais um passo rumo à igualdade de gênero na nossa modalidade, ao mais alto nível competitivo. Este é um legado que fica”, afirmou a FIFPro, em comunicado.
O sindicato refere ainda que “a confirmação da equiparação de condições e a compensação garantida a cada jogadora no próximo Mundial é o resultado de uma ação coletiva e de uma negociação construtiva de muitas jogadoras e estruturas sindicais”.
Em março, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou um aumentou a premiação para o Mundial feminino para 150 milhões de euros, valor que triplica o atribuído em 2019.
No valor total, está prevista uma verba que será atribuída diretamente às jogadoras e não gerida pelas federações nacionais.
Assim, as jogadoras que forem eliminadas na fase de grupos receberão um prêmio de US$ 30 mil, valor que aumentará para US$ 60 mil, caso cheguem os oitavos de final.
A presença nas quartos de final vale US$ 90 mil, e nas semifinais US$ 165 mil, estando previsto um prêmio de cerca de US$ 270 mil para as novas campeãs mundiais.
O Mundial feminino de futebol acontecerá entre 10 de julho e 10 de agosto, na Nova Zelândia e Austrália.