"Espero que seja muito intensa, bastante agressiva para atacar e ainda mais agressiva para marcar. Todo mundo quer que a equipe ataque e defenda bem na mesma proporção. Espero um time mais equilibrado, sem perder a efetividade e o poder de criação que a gente teve", disse Diniz em entrevista coletiva na Granja Comary, em Teresópolis.
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A Seleção chega sob pressão para encarar o Superclássico: está há três jogos sem vencer, incluindo duas derrotas seguidas, algo inédito em sua história nas Eliminatórias. O Brasil é o 5º colocado, com 7 pontos, enquanto a Argentina é a líder, com 12 pontos.
"Não é muito a minha característica (trocar muito), mas os encaixes você tem que fazer, porque é Argentina, um time muito qualificado, e tem o Messi. Mas a gente tem que tentar fazer valer as nossas qualidades. A gente vai tentar se impor, mas tomar todos os cuidados porque não por acaso foi campeã do mundo e tem um dos maiores jogadores da história", afirmou Diniz.
O técnico não poderá contar com cinco titulares no clássico, incluindo o capitão Casemiro e os craques Neymar e Vinícius Junior, lesionados.
"São jogadores que fazem falta em todos os sentidos, dentro e fora do campo. Há outros talentos que vão ganhando oportunidades, se habituando a jogar na Seleção (...) Acredito muito nesses jogadores que estão aí. Muita gente nova e talentosa", ponderou Diniz. Ele acrescentou que seu time está em um processo de renovação, diferentemente da consolidada equipe argentina comandada por Lionel Scaloni.
Diniz garantiu que não pensa na hipótese de o Superclássico ser seu último jogo oficial no comando da Seleção Brasileira. O treinador assumiu a amarelinha em julho com um contrato de um ano, e as Eliminatórias só serão retomadas em setembro do ano que vem.
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Para a Copa América de 2024, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, garante que Carlo Ancelotti, do Real Madrid, comandará o Brasil. O torneio será entre junho e julho, nos Estados Unidos.
"O que ocupa minha cabeça é fazer o melhor que eu posso. É uma oportunidade muito grande que todo mundo sonha estar na Seleção e disputar jogos extremamente importantes como esse de amanhã (terça)", reforçou Diniz.