A Itália tem 18 pontos após sete rodadas do Grupo I, ocupando a vice-liderança da chave. A Noruega tem 21 pontos e está na liderança, podendo perder por até 8 gols para se garantir automaticamente para a Copa do Mundo.
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Gattuso sabe que a missão de sua equipe é dura demais, até improvável, com a presença na repescagem sendo o cenário mais provável. A Itália ficou de fora das duas últimas Copas e evita dar novo vexame.
"Sabemos o que eles querem fazer. São bons em manter o bloco defensivo compacto e, de repente, podem incomodar. Vencer por 9 a 0 é inimaginável. Mas, no futebol, nunca se pode dizer nunca, mas é preciso encarar a realidade", admite.
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"Parabéns à Noruega, mostrou qualidades incríveis, tanto técnicas quanto físicas e mentais. Hoje é uma das seleções contra as quais você precisa fazer grandes jogos para vencer. Eles merecem tudo o que conquistaram. Amanhã vamos jogar pelo orgulho contra um time que, há seis meses, nos colocou em grandes dificuldades. Vamos precisar usar a cabeça, mas queremos competir", indica o treinador da Azzurra.
Gattuso ainda falou sobre o formato das Eliminatórias após criticar recentemente o excesso de vagas na América do Sul. "Formato? Não quero mais falar sobre isso, na América do Sul estão me massacrando. Vivemos num mundo onde não se pode dizer nada, agora não posso mais ir a lugar nenhum", disse, rindo. "Gostaria de falar, mas é melhor que um dia o presidente venha aqui dar uma boa entrevista, porque tem gente que entende mais do que eu", afirma.
Polêmica com político italiano
Gattuso também aproveitou para se manifestar sobre fala recente de Ignazio La Russa, presidente do Senado italiano, que falou que a Itália deveria agradecer aos torcedores que vaiaram o time recentemente durante jogo contra a Moldávia.
"Respeito o que diz La Russa, mas não sei onde ele estava naquela noite. Com certeza não estava no estádio e nem viu pela TV. Tinha gente desejando a morte, dizendo que deveríamos ir trabalhar. Concordo que as vaias devem ser aceitas, mas não eram vaias, eram coisas muito mais graves e não podiam ser aceitas", acrescentou Gattuso.