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Graham Potter, ex-West Ham e Chelsea, está aberto a assumir seleção sueca

Graham Potter foi recentemente demitido do comando do West Ham
Graham Potter foi recentemente demitido do comando do West HamAction Images via Reuters / John Sibley

O técnico Graham Potter, ex-West Ham e Chelsea, está disposto a comandar a Suécia após a demissão de Jon Dahl Tomasson nesta terça-feira (14), o que marcaria um retorno ao país onde teve mais sucesso.

Tomasson foi demitido com a Suécia na lanterna do seu grupo nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, com apenas um ponto em quatro partidas. Potter, que deixou o West Ham em setembro, passou mais de sete anos no clube sueco Ostersund, levando o time da quarta divisão até a elite e competições europeias.

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"Estou entre trabalhos e aberto a qualquer oportunidade em que eu sinta que posso contribuir. Tenho um carinho muito grande pela Suécia. Tenho muito a agradecer ao futebol sueco. Dois dos meus filhos nasceram aqui, já vivi diferentes ligas no país. Sinto que tenho um entendimento profundo do país e da sua cultura futebolística", disse Potter ao jornal Fotbollskanalen.

Potter ficou menos de sete meses no Chelsea antes de assumir o West Ham, outro clube de Londres, em uma passagem também curta.

"Estou em um momento em que o próximo desafio precisa ser algo em que eu realmente acredite. Preciso sentir que posso ajudar e que terei apoio. Já adquiri muita experiência até aqui e sou muito grato pela carreira que construí", afirmou.

"Mas tenho apenas 50 anos e ainda posso contribuir bastante. Não se trata de buscar um trabalho em determinado nível, mas sim de encontrar algo onde eu sinta que posso fazer a diferença", defendeu.

Potter negou as notícias de que já teria conversado com a federação sueca, mas afirmou que, caso seja procurado, detalhes contratuais e valores não serão determinantes para sua decisão.

"Fui privilegiado pela carreira que tive. Isso faz com que eu esteja em uma situação financeira muito confortável. Cheguei a um ponto em que não preciso considerar o dinheiro como motivo para aceitar ou recusar um trabalho", concluiu.