A partida já está sendo contestada, com muitos manifestantes perto das grades do centro de treinamento em Florença pedindo que o jogo não se dispute, em protesto contra a guerra em Gaza.
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"Não vai ser um ambiente calmo. Estarão umas 10 mil pessoas fora do estádio, e cinco ou seis mil dentro", disse o técnico da seleção italiana Gennaro Gattuso, no CT da seleção.
A UEFA já avalia a suspensão de Israel enquanto a guerra se prolongar e o presidente da Câmara de Udine, Alberto Felice De Toni, pediu o adiamento do jogo, quando a Itália procura desesperadamente pontos para não perder, pela terceira vez consecutiva, a Copa.
"Machuca o coração ver crianças e inocentes perderem a vida. Mas temos de ir à Copa, e se não jogarmos esta partida perdemos de 3 a 0. O presidente da Federação, Gabriel Gravina, deixou isso bem claro. Vamos dar tudo de nós", disse Gattuso, recorrendo aos regulamentos aplicados à falta de comparência.
Os protestos na Itália são também uma reação ao bloqueio pelas forças israelitas da ajuda humanitária na semana passada. Na classificação europeia, Itália e Israel estão com nove pontos no Grupo I, a seis da líder Noruega. Só o primeiro classificado tem acesso direto à Copa, com o segundo seguindo para os play-offs.
No sábado (11), Israel joga na Noruega, onde também se esperam manifestações. Os noruegueses já disseram que vão destinar a receita do jogo de Oslo para a organização Médicos Sem Fronteiras.