O acordo de cessar-fogo em Gaza, assinado na segunda-feira (13), e a troca de reféns e prisioneiros entre Israel e o Hamas não conseguiram diminuir a determinação dos manifestantes que se reunirão na pequena cidade italiana de Udine.
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A cidade do nordeste da Itália será palco de uma operação de segurança em grande escala, com mais de 1.000 policiais e militares mobilizados, além de helicópteros e drones para monitorar a manifestação.
Também foram montados postos de controle ao redor do estádio Bluenergy, e os espectadores terão que passar por barreiras de concreto e detectores de metal para assistir a uma partida que é fundamental para que a Itália não fique de fora da terceira Copa do Mundo consecutiva.
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"Estamos felizes com o fim dos bombardeios, mas nossa mensagem vai além de Gaza: nos opomos à política de ocupação e apartheid que afeta todos os palestinos", disse à AFP um membro do Comitê Udine para a Palestina.
A associação é uma das cinco que convocaram a marcha, que contará com o apoio de mais de 340 grupos de ativistas em todo o país.
Um jogo importante para a Itália
Os organizadores também estão exigindo que a FIFA exclua Israel das competições internacionais, "como fez com a Rússia" após a invasão da Ucrânia em 2022.
O jogo é fundamental, dada a situação delicada da Itália para se classificar diretamente para a Copa do Mundo.
A Azzurra está em segundo lugar em seu grupo, com 12 pontos, seis pontos atrás da Noruega (18) e três à frente de Israel (9). No entanto, a Itália jogou uma partida a menos que esses dois adversários. Somente os vencedores do grupo têm vaga garantida na competição.
