Juan Micha foi "suspenso de suas funções até novo aviso" pelo Ministro Delegado do Esporte, uma decisão tomada após uma reunião de emergência do comitê executivo da Feguifut, de acordo com a declaração publicada na conta oficial da federação no Instagram.
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O cancelamento da partida resultará na "perda de 3 pontos" e "uma multa de vários milhões de euros para o Estado da Guiné Equatorial", explicou o comunicado.
A equipe se recusou a pegar um voo fretado para Lilongwe na noite de quarta-feira em protesto contra as condições de viagem. A equipe "decidiu não viajar" para o Malaui na quarta-feira para o jogo, de acordo com uma carta do secretário-geral do Feguifut consultada pela AFP.
Em uma carta à FIFA, Juan Antonio Nguema Meñe Abeso se referiu a "problemas com o voo fretado que deveria transportar nossa equipe nacional". Segundo ele, "esses problemas foram finalmente resolvidos às 18h (horário local)", mas os jogadores ainda se recusaram a viajar.
Na conta do Nzalang (Lightning) no Instagram, na noite de quarta-feira, os jogadores explicaram que "viajar nessas condições apenas algumas horas antes da partida coloca nossa saúde física em sério risco".
A equipe equatoguineana culpou a "má organização do Feguifut" e a "falta de informações claras" sobre a partida 24 horas antes do início do jogo. Na noite de quinta-feira, os jogadores ainda estavam em seu hotel, de acordo com um jornalista da AFP no local.
Em seu site, a FIFA confirmou que a partida havia sido "cancelada", sem indicar as consequências para a classificação do Grupo H. A Guiné Equatorial está em quinto lugar (10 pontos), enquanto o Malaui está em quarto, com o mesmo número de pontos.
O próximo jogo da Guiné Equatorial é contra a Libéria na segunda-feira. A Tunísia é a primeira do grupo e já se classificou para a Copa do Mundo de 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá.