O triunfo contra o Pyramids colocou o Flamengo na sua terceira decisão de Copa Intercontinental na história, a primeira desde 2019. Inclusive, essa final será o tira-teima para o Rubro-Negro, já que venceu em 1981 (Liverpool) e perdeu há seis anos (Liverpool). Tetracampeão da Libertadores, o clube carioca busca ser apenas o quarto brasileiro com múltiplos títulos mundiais, ao lado de São Paulo, Santos e Corinthians.
Veja a classificação atualizada da Copa Intercontinental
O adversário do Flamengo na final será o PSG, campeão europeu pela primeira vez em maio, após atropelar a Inter de Milão na final da Champions League. Será a segunda vez que o time francês disputa uma final de um torneio intercontinental. Em julho, na Copa do Mundo de Clubes, foi derrotado pelo Chelsea.
A decisão está marcada para a próxima quarta-feira (17), em Doha, às 14h (horário de Brasília). O campeão herdará o posto do Real Madrid, clube que ficou com a taça em 2024.

Saída pelo alto
Como já esperado, o Flamengo buscou o protagonismo da partida desde o início, controlando a posse de bola no campo ofensivo. Porém, o Rubro-Negro não conseguiu criar uma blitz para cima do Pyramids, que se fechava e pouco tinha escape para o ataque.
A dificuldade para infiltrar na zaga egípcia fez o Flamengo recorrer a um artifício de segurança da equipe: a bola aérea. Aos 23 minutos, Arrascaeta cobrou falta na área, Léo Pereira se desvencilhou da marcação e cabeceou no canto, deixando o placar 1 a 0. Após sair à frente, o time brasileiro diminuiu seu ritmo e recuou a troca de passes.

A queda da intensidade rubro-negra abriu margem para um reação do Pyramids e os comandados de Filipe Luís passaram alguns sustos. Primeiro, Mostafa Ziko finalizou com perigo dentro da área e, depois, Ibrahim Mayele parou em Agustín Rossi em chute cara a cara.

Danilo de novo
O segundo tempo começou com uma pressão do Pyramids, mas logo tudo foi neutralizado por um herói rubro-negro. Mais uma vez na bola parada, Arrascaeta levantou na área com muito cuidado e Danilo testou firme para fazer 2 a 0. Autor do gol do título da Libertadores, o camisa 13 foi fundamental para jogar um balde de água fria nos egípcios.

Com dois gols de vantagem, o Flamengo inteligentemente passou a descansar em campo e até entregou a bola para o Pyramids, que pouco fez com ela. O time brasileiro até teve chances de ampliar em algumas descidas, mas sequer precisou.
