Caso um velho conhecido marque, não será a primeira vez em uma final da Libertadores. A aplicação da Lei do Ex no grande jogo da América do Sul aconteceu em três decisões, nunca com brasileiros envolvidos.
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A primeira foi em 1966, quando Peñarol e River Plate decidiram a competição. Na primeira partida da série melhor de três, o peruano Juan Joya marcou o segundo gol dos uruguaios e garantiu a vitória por 2 a 0, fundamental para o título. O atacante chegou aos Carboneros em 1961 após rápida passagem pelo River.
A raridade da aparição da Lei do Ex em finais de Libertadores é tamanha que o evento só voltou a ocorrer em 2001, 35 anos depois da primeira vez.
Na decisão entre Boca Juniors e Cruz Azul, vencida pelos argentinos, Marcelo Delgado decidiu a ida para os Xeneizes e golpeou seu ex-time. O jogador passou pelo time mexicano no meio dos anos 1990, temporadas antes da chegada ao Boca.

A última ocorrência foi na histórica final da Libertadores de 2018 entre River Plate e Boca Juniors. A decisão teve como um de seus destaques o atacante Lucas Pratto, autor de um gol na ida e outro na volta.
Algo pouco conhecido é que o herói do título do River atuou na base dos Xeneizes e chegou a fazer duas partidas no elenco principal, ambas em 2010.
Na final brasileira, no próximo sábado, cada time terá um atleta com passagem pelo adversário. Como se viu nas outras ocorrências, sempre que houve Lei do Ex em decisões de Libertadores, o time do atleta que marcou foi campeão.
Quem aplicou a Lei do Ex em finais de Libertadores?
• 1966: Juan Joya em Peñarol 2x0 River Plate (1º jogo)
• 2001: Marcelo Delgado em Cruz Azul 0x1 Boca Juniors (1º jogo)
• 2018: Lucas Pratto em Boca Juniors 2x2 River Plate (1º jogo)
• 2018: Lucas Pratto em River Plate 3x1 Boca Juniors (2º jogo)
