Tricampeão continental, o Palmeiras jogará sua sétima final de Libertadores e a terceira desde 2020. A classificação faz o Verdão superar o trauma das semifinais, pois o time de Abel Ferreira vinha de eliminações nessa fase em duas das três edições anteriores: Athletico-PR (2022) e Boca Juniors (2023).
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O adversário do Palmeiras será o Flamengo, na reedição da final de 2021, vencida pelo Alviverde em Montevidéu. O duelo dos gigantes definirá também o primeiro brasileiro tetracampeão da Libertadores. A grande decisão será no dia 29 de novembro, em Lima, no Peru.
Antes disso, o Palmeiras focará na disputa de título do Brasileirão, em que lidera com um ponto de vantagem sobre o Flamengo. A busca pela 13ª conquista na Série A continua no fim de semana. O Verdão enfrenta o Juventude, no domingo (2), em Caxias do Sul.

Metade da missão
Diante de uma das missões mais difíceis da história gloriosa do Palmeiras na Libertadores, Abel optou por uma formação muito ofensiva. A aposta se pagou desde o início. Absoluto em campo contra uma LDU assustada, o Verdão foi empurrando os equatorianos até abrir o placar.
Aos 19 minutos, Allan cruzou na medida para Ramón Sosa desviar de cabeça e fazer 1 a 0. O gol colocou fogo na casa palmeirense, e o clima de virada começou a ser construído.
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O Palmeiras continuou criando chances e ficou muito perto de ampliar com Vitor Roque, que optou por finalização em vez de passe para um Allan livre. Porém, o volume era tão alto que os donos da casa fizeram mais um antes do intervalo. Em jogada ensaiada na bola parada, Bruno Fuchs aproveitou para fazer o segundo.

Raphael Veiga é herói
O Palmeiras contou com a estrela de um ídolo para fazer o restante do trabalho. Antes disso, o tricampeão da América quase marcou o terceiro em cabeceio de Flaco López, brilhantemente defendido por Domínguez.
As chances eram criadas em profusão, mas faltava o nome para colocar a bola na rede. Foi aí que Abel lançou Raphael Veiga no meio do segundo tempo. O autor de um dos gols da final de 2021 logo recebeu de Vitor Roque dentro da área e empatou o confronto. Mas, diante de um cenário épico, a virada inevitavelmente aconteceria.

Em linda jogada do garoto Allan, o pênalti foi marcado e a bola caiu no pé esquerdo de Raphael Veiga. O ídolo cobrou firme e completou a missão mais incrível da história das semifinais. Ao fim, Abel desabou no chão em prantos e o Allianz explodiu em festa que durará ao menos até o dia 29 de novembro.

 
    