Tricampeão continental, o Flamengo jogará a sua quinta final de Libertadores na história, a quarta desde 2019, quando conquistou o seu segundo título. A classificação para a final faz o Rubro-Negro superar o trauma das duas últimas edições, quando caiu para Olimpia (2023) nas oitavas de final e Peñarol (2024) nas quartas.
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O adversário do Flamengo será definido nesta quinta-feira (30), após o jogo de volta do confronto entre Palmeiras e LDU. Os equatorianos venceram a primeira partida no Equador por 3 a 0 e estão perto da decisão. A grande final será no dia 29 de novembro, em Lima, no Peru, no mesmo local onde o Fla venceu a Libertadores de 2019, em virada histórica sobre o River Plate.
Antes de pensar na decisão continental, o Flamengo volta as suas atenções para a disputa do título brasileiro. No sábado (1º), o finalista da Libertadores enfrentará o Sport, no Maracanã.
O Racing, campeão da Libertadores em 1967, adia por mais um ano o sonho do bi no principal título sul-americano. A equipe argentina só disputou a decisão no ano que venceu e caiu pela terceira vez em uma semifinal: 1968, 1997 e 2025. O foco agora estará no Clausura do Argentino, onde está em 9º no Grupo A.

Semifinal aberta
Os primeiros minutos do encontro entre argentinos e brasileiros foi surpreendentemente aberto. O Racing apostava em lançamentos longos e conseguia espetar o Rubro-Negro. Do lado do Flamengo, havia muito espaço no meio-campo e na frente da área, onde Luiz Araújo levou perigo em dois chutes de fora da área. Dá para afirmar que os comandandos de Filipe Luis foram melhores na primeira metada da etapa inicial.
No entanto, após a pressão inicial, o Racing passou a ditar o ritmo e marcou a virada de momento da partida com cabeceio de Tomás Conechny para grande defesa de Agustín Rossi. Os cruzamentos seguiram, mas sem o mesmo perigo, já que a zaga do Flamengo se mostrou sólida apesar do perigo frequente.

Drama com expulsão
Como esperado, o Racing voltou para o segundo tempo controlando a posse de bola e empurrou o Flamengo contra o seu próprio campo. Mas, sem muita qualidade, o time argentino não criava perigo e apenas insistia em jogadas pelo alto, facilmente rebatidas pela zaga rubro-negra.

O momento de maior tensão para o Flamengo se deu na expulsão de Gonzalo Plata, ainda no início da etapa final. O equatoriano agrediu Marcos Rojo com um soco e levou o vermelho direto. Com um a menos, o time brasileiro montou uma linha de 5 na defesa e passou, de fato, a só se defender.

Apesar do risco maior pela diferença numérica, não houve grande pressão dos argentinos, ainda muito limitados pela diferença técnica. A melhor oportunidade para o Racing saiu nos acréscimos, quando Luciano Vietto obrigou Rossi a espalmar chute frontal. Ao fim, a grande atuação defensiva do Flamengo foi premiada e a vaga na final terminou com o time brasileiro.
