Hoje, o estatuto prevê mandatos de três anos com direito a apenas uma reeleição. A dirigente, porém, confirmou que existe um grupo dentro do clube disposto a ampliar o limite.
“Algumas pessoas já me procuraram sobre alterar o estatuto para ficar mais um mandato. Quem sabe”, afirmou ela em Lima, na véspera da final da Libertadores. Em tom bem-humorado, completou: “Aí outros dizem que não pode, que é golpe. Que golpe é esse, se o estatuto é alterado democraticamente? Se o associado disser que sim… Eu gostaria de continuar mais um. Só mais um.”
A questão não seria inédita. Em 2018, o Palmeiras já havia reformulado seu estatuto para ampliar o mandato presidencial de dois para três anos, mantendo uma reeleição possível. A mudança, à época, foi vista como um triunfo político tanto para a presidência de Maurício Galiotte quanto para a então conselheira que hoje comanda o clube.
Reeleita em 2023 com recorde de votos, a dirigente tem mandato até dezembro de 2027. A ampliação para três reeleições permitiria sua continuidade até 2030.
Cargo na CBF?
Apesar da abertura para permanecer no Palmeiras, ela foi categórica ao negar qualquer interesse em assumir a Confederação Brasileira de Futebol no futuro.
“Não, não, não… De jeito nenhum. Não quero. Gosto de clube de futebol”, ressaltou, afastando qualquer associação a uma eventual candidatura ao comando do futebol brasileiro.
Segundo ela, sua motivação para seguir no futebol é a defesa de uma gestão profissional e independente. “O futebol precisa de pessoas sérias, que não vivam do futebol. Eu não vivo do futebol”, declarou.
