A lesão de Pedro completou duas semanas nesta quarta. O jogador se machucou no jogo de ida da semifinal contra o Racing (1x0), no Maracanã. Apesar do susto, a contusão não foi considerada grave — não houve desvio ósseo nem necessidade de cirurgia.
Desde então, o atacante tem sentido cada vez menos dores, o que, segundo os médicos, indica boa evolução.
“A redução da dor significa melhora”, explicam os profissionais do clube ao UOL.
Pedro já consegue correr na esteira sem sentir incômodo, o que é um sinal de que o processo de recuperação está dentro do esperado. O atacante tem mantido o condicionamento físico das pernas e segue realizando testes de força na academia do Ninho do Urubu.
Nesta quarta, ele foi ao campo do CT, ainda acompanhado apenas por fisioterapeutas e equipe médica, sem bola e sem contato físico.

Caso continue nesse ritmo, o jogador trocará a imobilização por uma tala menor, o que permitirá início de treinos leves com o grupo, sem choques, por volta dos dias 12 ou 13 de novembro.
A partir daí, o atacante poderá chutar e passar a bola, mas seguirá protegido e sem participar de atividades que envolvam contato físico.
A quarta semana de recuperação — período mínimo de consolidação do osso — será decisiva para definir uma data mais precisa de retorno.
Na estimativa mais otimista, Pedro poderia voltar a jogar entre a quinta e a sexta semana, o que o colocaria em campo antes da final da Libertadores.
As partidas contra Red Bull Bragantino (22/11, no Maracanã) e Atlético-MG (25/11, em Belo Horizonte) aparecem como opções para esse retorno gradual.
O Flamengo entende que Pedro precisa atuar pelo menos uma vez antes da decisão continental – para recuperar ritmo e confiança –, informou o jornalista Mauro Cezar Pereira.
