Na preparação para a final, o Lanús precisava encerrar o Torneio Clausura com uma dose extra de confiança. E conseguiu: vitória por 3x1 sobre o Atlético Tucumán em La Fortaleza, resultado que garantiu a segunda posição na Zona B e deixou o time com o moral elevado para o duelo decisivo.
Confira todos os resultados da Sul-Americana
O time entrou em campo determinado a impor seu ritmo. O primeiro gol saiu de uma jogada ensaiada, mostrando o padrão tático consolidado por Ricardo Zielinski: Rodrigo Castillo escorou uma bola parada e José Canale completou para fazer 1 a 0. Apesar do empate do Tucumán antes do intervalo, o Granate manteve a organização e encontrou espaços no segundo tempo.
Eduardo Salvio, um dos grandes destaques na reta final do semestre, teve seu segundo gol anulado pelo VAR, mas depois marcou o 2 a 1 aproveitando rebotes na área. Com o Atlético Tucumán precisando se lançar ao ataque, Marcelino Moreno fechou o placar em 3 a 1. Resultado, desempenho e mensagem: o Lanús chega à final em alta.
Uma campanha continental que fortaleceu o time
Embora o Clausura tenha dado ritmo e competitividade, o foco sempre esteve na Sul-Americana. O Lanús chegou à final após superar a Universidad de Chile nas semifinais por 3 a 2 no agregado, com Rodrigo Castillo novamente decisivo: dois gols no jogo de ida em Santiago e o 1 a 0 na volta em Buenos Aires.
Zielinski encontrou o equilíbrio ideal entre estrutura, intensidade e eficiência nos momentos decisivos. O time se fortaleceu a partir da solidez defensiva, com destaque para Canale e um meio-campo que não dá espaço. Além disso, conta com jogadores de peso (Salvio, Moreno), jovens promissores (Castillo) e uma proposta mais pragmática, mas também mais consistente.
O Lanús, mais uma vez, mostrou que se sente em casa na Sul-Americana: final em 2013 com título, várias semifinais e uma tradição de competir contra gigantes do continente.
O adversário: Atlético-MG, abalado antes da final
Enquanto o Lanús ajustava os últimos detalhes com vitória, o Atlético-MG foi derrotado por 2x0 pelo Red Bull Bragantino no Brasileirão. Não é um detalhe menor: o time de Jorge Sampaoli mostrou fragilidades defensivas, falhas na recomposição e sofreu dois gols em menos de cinco minutos.
Apesar de o Galo já ter escapado do rebaixamento e ter poupado jogadores pensando na final, a derrota levanta dúvidas na preparação. O Atlético-MG chegou à decisão após eliminar o Independiente del Valle com autoridade, mas o momento atual não é dos melhores. E em finais, o lado emocional faz diferença.
Um duelo com história, clima de revanche e ingredientes fortes
Lanús e Atlético-MG têm um histórico que favorece os brasileiros: vitórias na Recopa 2014 e na Conmebol 1997. Mas agora o cenário é diferente. O Lanús chega embalado, com funcionamento claro e um elenco focado.
Homem do apito
O árbitro será o chileno Piero Maza, que já apitou dois jogos do Granate (um empate e uma derrota). Um detalhe importante para uma partida de altíssima tensão.
Assunção se prepara para a grande final
Neste dia 22 de novembro, a capital paraguaia será o centro do futebol sul-americano. A final, que inicialmente seria em Santa Cruz de la Sierra, foi transferida por questões logísticas e de inspeção, e agora o duelo em jogo único promete um cenário imponente.
Além do título, está em disputa um prêmio gigantesco:
- Vaga direta na Libertadores 2026
- Um lugar na Recopa Sul-Americana
- Um impulso financeiro importante
Como chega o Lanús? Em resumo: pronto para competir
O Granate desembarca em Assunção:
- Com confiança, após vencer com autoridade na preparação.
- Com jogadores em grande fase, como Salvio, Moreno e Castillo.
- Com uma estrutura sólida, fundamental em momentos decisivos.
- Com experiência internacional, um diferencial que sempre conta.
- E com a chance histórica de conquistar seu terceiro título continental.
O Lanús chega bem. Muito bem. E sabe que do outro lado estará um gigante brasileiro, mas também que este time está pronto para escrever mais um grande capítulo na história do clube.
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