O técnico Fernando Diniz disse que os protestos da torcida do Vasco são "normais”, nesta terça (22), após a queda na Copa Sul-Americana, e reforçou que o clube não tem dinheiro para contratar.
O Cruz-Maltino empatou com o Independiente del Valle por 1 a 1 em São Januário, e deu adeus ao torneio por conta do placar agregado (5x1).
Confira os detalhes de Vasco 1x1 Del Valle
“Em relação a reforços, quando eu vim para cá eu sabia que existia uma escassez de recursos financeiros para contratação. A gente está no mercado, espero que a gente consiga contratar, mas não vai chegar um monte de jogador aqui", afirmou Diniz.
“O Vasco mal tem dinheiro para pagar as contas do mês. Os caras estão se esforçando para não atrasar salário", revelou.
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“A gente tentou contratar o Hinestroza, vocês sabem. Tentamos outros extremos que estão fora do país, mas os valores: 10 milhões de euros, 12 milhões de euros, 8 milhões de euros. E a gente não tinha condição, para a gente contratar, é mais difícil mesmo. A gente vai contratar, arriscar e esperar que dê certo. Como foi o Nuno, por exemplo, que ninguém conhecia e hoje dá retorno técnico para o Vasco. Não é uma coisa fácil", acrescentou.
Nesta terça, a torcida vascaína reclamou bastante durante o jogo. Quando o Del Valle abriu o placar, parte da arquibancada parou de cantar e deu as costas para o gramado. Além disso, a equipe foi novamente alvo de vaias.
“As vaias são normais. Não é por conta do que o time tem feito, mas pelos resultados e pelo histórico recente do Vasco não só desse ano. Eu falo sempre para os jogadores, a torcida a gente tem que tratar que nem um cristal. Ela merece ver o time correr, lutar, a gente está tentando, mas ela vive de vitórias e de títulos", explicou.
Fernando Diniz ponderou que seu time “uma hora vai começar a vencer jogos".
O próximo compromisso do Vasco é contra o Inter, pelo Brasileirão, no dia 27 de julho.