O fato é que a final deste domingo (27), às 16h (de Brasília), coloca frente a frente as duas melhores seleções femininas do planeta. E isso não é apenas uma figura de linguagem. A Inglaterra é a atual campeã europeia, um título que conquistou como anfitriã, depois de eliminar a Espanha nas quartas de final na prorrogação, e depois de derrotar a Suécia e a Alemanha.
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A Espanha, por sua vez, é a atual campeã mundial. La Roja venceu a Inglaterra na final em Sydney em 2023 com o lendário gol de Olga Carmona. Como se isso não bastasse, elas também são as atuais campeãs da Liga das Nações, um título que conquistaram contra a França em Sevilha e que pretendem manter em 2025.
Em outras palavras, a partida coloca as campeãs mundiais contra as campeãs europeias e é uma repetição da final da Copa do Mundo. Essa é a primeira vez que isso acontece, embora haja um precedente, mas ao contrário.
Em 2003, na Copa do Mundo nos Estados Unidos, a final foi Alemanha x Suécia (vencida pelas alemãs por 2 a 1 na prorrogação). Dois anos antes, as alemãs também haviam vencido as suecas na final da Eurocopa (1 a 0, com um gol de ouro) em solo alemão. Naquela ocasião, a final da Copa do Mundo foi uma repetição da final da Eurocopa. Neste domingo (27), na decisão do torneio europeu, a final da Copa do Mundo será repetida.
A mesma final do futebol masculino
Mas há um fato ainda mais curioso. Pela primeira vez na história, a final da Eurocopa feminina será a mesma que aconteceu na Euro masculina.
No verão passado, em Berlim, a Espanha se tornou campeã europeia pela quarta vez após vencer a Inglaterra na final. Nico Williams deu a liderança à equipe de De la Fuente, Cole Palmer empatou para os Lions e Mikel Oyarzábal selou o título espanhol em uma equipe que conseguiu incluir seis jogadores no 11 ideal do torneio: Marc Cucurella, Rodri Hernández, Fabián Ruiz, Dani Olmo, Lamine Yamal e Nico Williams.