"Acho que as jogadoras que atuam pelas laterais, que podem entrar para receber, como Mariona (Caldentey) e (Claudia) Pina, podem criar essa superioridade", disse ela sobre o estilo da La Roja.
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Imparável na Eurocopa, a Espanha chega à final com cinco vitórias e um recorde de 17 gols marcados e apenas dois sofridos.
Elas enfrentam uma Inglaterra que passou por momentos muito mais difíceis: saíram de uma desvantagem de dois gols para sobreviver a uma improvável disputa de pênaltis contra a Suécia nas quartas de final e repetiram o feito contra a Itália (2-1) nas semifinais, com um empate no último minuto e o gol decisivo um minuto antes de outra disputa de pênaltis.
"Nesta Euro, estivemos em nosso melhor momento, estivemos muito calmas, o que nos deixa gratas; todos sabem o que aconteceu antes".
"Em campo, o time mudou muito, está mais maduro, mais experiente e sabe como jogar as partidas", disse a jogadora, também vencedora da Bola de Ouro em 2023.
Aitana começou a Euro com um quadro de meningite viral, mas se recuperou nas quartas de final (a vitória sobre a Suíça por 2 a 0), onde foi nomeada jogadora da partida, assim como contra a Alemanha (1 a 0 na prorrogação), onde marcou o gol decisivo e também ganhou o prêmio de MVP.
"O gol, no outro dia, eu vi principalmente porque foi no fim do jogo, me perguntaram sobre ele, e eu não conseguia me lembrar".
"Depois vi que tinha chutado quase sem ângulo, foi super rápido e em um momento onde eu não estava pensando em nada", lembra.
"Temos uma geração de ouro, vivenciamos coisas únicas, e sou grata por fazer parte dela", concluiu.