Muitos colocaram o Atléti entre os candidatos ao título do campeonato espanhol, dada a movimentação no mercado de julho, mas depois de dois jogos a vida não está sorrindo para a equipe de Cholo Simeone.
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Na primeira rodada, os colchoneros saíram com uma derrota de 2 a 1 para um time do Espanyol que, alguns meses antes, havia lutado até o fim para permanecer na primeira divisão. Na segunda, na estreia em casa, a situação não foi muito melhor e o time empatou em 1 a 1 com o recém-promovido Elche.

Particularmente preocupante é a falta de algo que historicamente caracterizou as equipes de Simeone: solidez defensiva. O elenco costumava vencer impossibilitando que os adversários marcassem gols, mas agora encontram o caminho para o gol de Oblak com facilidade demais.
No papel, o time do Madri tem a capacidade de chegar longe, mas é difícil considerá-lo um candidato sério depois de contratar Baena, Almada, Raspadori, Hancko, Cardoso, Ruggeri, Pubill, Mouriño e Musso, e conseguir apenas um empate contra dois rivais que lutam por objetivos completamente opostos.
Quanto mais perto dos gigantes da Espanha e da Europa - merecidamente por anos de bom trabalho -, parece que o Atléti tem mais dificuldade para competir e dar o melhor de si. Curiosamente, parece que o técnico tem conseguido tirar mais proveito de um elenco com pouca qualidade, mas com muita garra, do que outros com mais estrelas.
O time provavelmente conseguirá reverter a situação, mas cada ponto perdido é um golpe na equipe quando se está competindo com times como o Real Madrid e o Barcelona, que erram muito pouco e se aproveitam dos erros dos adversários.