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João Félix entra no top 5 de jogadores que mais movimentaram dinheiro em transferências

João Félix com a camisa do Al-Nassr
João Félix com a camisa do Al-NassrAl-Nassr

O português João Félix movimentou 218,5 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão) em transferências desde que trocou o Benfica pelo Atlético de Madrid em 2019, até a recente transferência do Chelsea para o Al-Nassr, da Arábia Saudita. Com apenas sete anos de carreira, o atacante entrou no top 5 dos jogadores mais bem pagos da história.

João Félix só é superado por Neymar, Romelu Lukaku, Cristiano Ronaldo e Ousmane Dembélé.

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Desde que trocou o Estádio da Luz pelo Atleti em 2019, o atacante da seleção portuguesa se prepara para jogar no quinto clube estrangeiro em apenas seis anos, desta vez o primeiro fora da Europa, em que CR7 joga e é treinado por Jorge Jesus.

Os 30 milhões fixos (quase R$ 193 milhões) pagos pelo Al-Nassr ao Chelsea se somam a outras quantias pagas por Atleti, Chelsea e Milan pelo jogador de 25 anos. Apenas o Barcelona está isento de qualquer compensação pelo atacante, pois o contratou por empréstimo.

Destacado pela primeira temporada no time principal do Benfica, em 2018/19, Félix rendeu aos encarnados 120 milhões de euros (R$ 771,7 milhões) na transferência para o Atlético de Madrid, valor que continua sendo a maior parte do total gerado pelo jogador.

Três anos e meio depois, o Chelsea pagou 11 milhões de euros (R$ 70,7 milhões) por um empréstimo de meia temporada em 2022/23, antes que o Barcelona o garantisse emprestado em 2023/24, sem que os colchoneros recebessem qualquer dinheiro.

Os números de Félix
Os números de FélixFlashscore

O acordo entre os clubes espanhóis só foi facilitado porque o atacante concordou em receber apenas 10% do salário. No entanto, como havia acontecido com o Chelsea, o Barcelona não o contratou no final da temporada e Félix retornou ao Atleti, mas por pouco tempo, já que os Blues - agora sim - adquiriram seus direitos em 2024/25, por 52 milhões de euros (R$ 334,4 milhões).

Sem conseguir se impor no time londrino, João permaneceu emprestado ao Milan no meio da temporada passada, tendo os rossoneri pago 5,5 milhões de euros (R$ 35,3 milhões) pelo empréstimo temporário, concluído alguns meses depois.

Os mais caros da história

Neymar, do Santos, ainda lidera a lista dos mais caros de todos os tempos, com um total de 400 milhões de euros (R$ 2,57 bilhões) gastos por Barcelona, Paris Saint-Germain e Al-Hilal.

Os catalães pagaram 88 milhões de euros (R$ 565,9 milhões) ao Santos em 2013, e depois receberam a quantia astronômica - ainda um recorde mundial - de 222 milhões de euros (R$ 1,42 bilhão) do PSG, em 2017. 

Em 2023, o Al-Hilal, da Arábia Saudita, então dirigido por Jorge Jesus, contratou o atacante por 90 milhões de euros (R$ 578,8 milhões), mas uma grave lesão reduziu a passagem do brasileiro pela Arábia a pouco mais de um ano, antes de retornar ao clube paulista.

Em segundo lugar, o atacante Romelu Lukaku já custou 370 milhões de euros (R$ 2,37 bilhões) entre clubes, desde os 15 milhões (R$ 96,4 milhões) que o Chelsea pagou ao Anderlecht, em 2011, até os 30 milhões (R$ 192,9 milhões) que os Blues receberam do Napoli no ano passado.

No meio disso, Everton, Manchester United, Inter de Milão, novamente os Blues e a Roma aumentaram essa folha de transações, entre transferências permanentes e temporárias.

No fim do pódio, Cristiano Ronaldo gerou 236 milhões de euros (R$ 1,51 bilhão) entre transações, desde a transferência do Sporting para o Manchester United por 15 milhões de euros (R$ 96,4 milhões), em 2003.

Depois, passando pelos 94 milhões (R$ 604,5 milhões) gastos pelo Real Madrid, em 2009, e os 112 milhões (R$ 720,3 milhões) desembolsados pela Juventus em 2017, até os 15 milhões de euros (96,4 milhões) que os Red Devils pagaram pelo retorno do capitão da seleção portuguesa em 2021.

Entre Ronaldo e Félix está o francês Ousmane Dembélé: 220 milhões de euros (R$ 1,41 bilhão). O ponta do PSG, por quem os parisienses pagaram 50 milhões de euros (R$ 321,5 milhões) em 2023 ao Barcelona, foi comprado pelos culés do Borussia Dortmund por 135 milhões (R$ 868,2 milhões). Os alemães contrataram o francês do Rennes por 35 milhões (R$ 225,2 milhões) em 2016.