Até agora, os clubes da LaLiga podiam usar 40% do que economizavam em salários para fazer novas contratações. Agora, essa porcentagem é de 50% e subirá para 60% se o jogador a ser contratado representar um custo de mais de 5% do valor do elenco.
Por exemplo: se um clube conseguir cortar 10 milhões de euros em salários, ele poderá gastar 5 milhões de euros em contratações (50%). No entanto, se os 10 milhões economizados corresponderem a 5% de seu teto salarial, o clube poderá gastar até 6 milhões.

Outra mudança que entrará em vigor para flexibilizar o fair play financeiro espanhol é que a soma de todas as economias geradas não poderá ser contabilizada em mais de 60% do excedente no início da temporada - número que antes era fixado em 40%.
Essas novas regras podem ser uma bênção para clubes que gastam demais, como o Barcelona, que liberou sua folha salarial nos últimos meses com a saída de Piqué, Griezmann, Busquets e Jordi Alba.
As mudanças foram aprovadas pela Comissão da LaLiga, que não inclui o Real Madrid ou o Barcelona, mas tem Sevilla, Betis, Real Sociedad, Cádiz, Villarreal, Getafe, Alavés, Tenerife, Eibar, Las Palmas, Lugo e Huesca.
O objetivo é estimular o mercado para que as equipes em situação financeira mais delicada possam continuar contratando e, ao mesmo tempo, economizar dinheiro.