É de conhecimento geral que o Barcelona atravessa sérios problemas relacionados ao teto salarial imposto pela LaLiga, que limita o montante que os clubes podem investir em salários e amortizações de jogadores e treinadores.
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Diante desse cenário, o presidente Joan Laporta e sua diretoria seguem trabalhando em estratégias de engenharia financeira para obter o aval da entidade, como ocorreu anteriormente com as chamadas "alavancas", que viabilizaram a inscrição de reforços. É nesse contexto que surge o caso de Marcus Rashford.

O atacante inglês não é titular absoluto, mas seu rendimento convenceu o elenco e o técnico Hansi Flick, que, em diversas ocasiões, não hesitou em recuar Raphinha para o meio-campo a fim de abrir espaço para Rashford atuar pelo lado esquerdo. O jogador respondeu com números expressivos: sete gols e oito assistências em 24 partidas oficiais disputadas até o momento, sendo 16 como titular.
Custo exorbitante para o Barcelona
O bom desempenho valorizou o atleta e fez com que o Manchester United se mostrasse disposto a ouvir propostas consideradas atrativas. Ainda assim, a prioridade é do Barcelona, que detém uma opção de compra em torno de 30 milhões de euros.
Embora o valor possa parecer acessível, ele representa um obstáculo relevante para a atual realidade financeira do clube catalão.
Além do custo da transferência, o Barça teria de arcar com a amortização do investimento, que, em um contrato de seis anos, giraria em torno de cinco milhões de euros por temporada. Soma-se a isso o salário do jogador, que no United chega a 17,5 milhões de euros brutos anuais.
Mesmo que Rashford aceite uma redução salarial - algo para o qual estaria disposto a fim de permanecer no Camp Nou -, o corte não poderia ser significativo, já que a LaLiga poderia interpretar a medida como uma tentativa de driblar o teto salarial. Assim, o custo total para manter o britânico em definitivo se aproximaria de 20 milhões de euros por temporada.
A possível saída de nomes importantes, como Robert Lewandowski e Andreas Christensen, além da expectativa pela negociação de Ter Stegen, pode aliviar a folha salarial. Juntos, polonês, dinamarquês e alemão representam cerca de 60 milhões de euros anuais, valor que deixaria de ser pago caso não permaneçam no elenco na próxima temporada. Ainda assim, outros compromissos financeiros seguem dificultando a operação.

Apesar dos entraves, é clara a intenção do Barcelona em assegurar os direitos do jogador, assim como o desejo de Rashford de continuar em um clube onde se sente valorizado.
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