O futebol de alto nível cada vez mais se assemelha à NBA, se olharmos para o calendário. A carga excessiva de jogos entre competições de clubes e de seleções afeta o físico dos jogadores. E os casos mais midiáticos ressoam com os joelhos do Real Madrid e os músculos do Barcelona.
Os acontecimentos recentes são prova disso. Dani Carvajal e Pedri González foram as últimas vítimas dos merengues e dos catalães. A enésima recaída do capitão do Real Madrid resultou na presença de um corpo livre articular no joelho direito.
Quanto ao meia do Barcelona, o boletim médico confirmou uma ruptura no bíceps femoral da perna esquerda. Duas baixas com as quais Luis de la Fuente não poderá contar para os compromissos de Espanha frente à Geórgia e à Turquia em duelos das Eliminatórias.

Ritmo de três jogos por semana
Os dois grandes do futebol espanhol estão continuamente expostos ao ritmo de três jogos por semana. Os esforços físicos, somados à forte gestão emocional que acompanha o esporte de elite, conduzem à fadiga corporal que resulta numa exposição constante a possíveis lesões.
Um dos casos mais exemplares é o de Éder Militão. O zagueiro brasileiro confessou que chegou a considerar deixar os gramados após sofrer rupturas do ligamento cruzado anterior em ambos os joelhos. Esse calvário é o que agora ameaça Dani Carvajal.
No Barcelona, Dani Olmo e Robert Lewandowski parecem ver a luz após deixarem a enfermaria. Agora é Pedri González quem se deita na maca devido à exigência do calendário no futebol profissional. Como se só interessasse preencher as folhas mensais com jogos.

