Ter Stegen se recusou a assinar o atestado médico que o clube enviaria à LaLiga para que sua lesão fosse considerada de longa duração e, assim, poder liberá-lo e liberar 80% de seu teto salarial, e desagradou o Barcelona. Em resposta, os Culés abriram um processo disciplinar contra o alemão e retiraram temporariamente a braçadeira de capitão do goleiro.
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"Esses últimos meses têm sido particularmente difíceis para mim, tanto física quanto pessoalmente. Como qualquer jogador, após sofrer uma lesão, minha única prioridade sempre foi voltar aos gramados o mais rápido possível, motivado apenas pelo desejo de ajudar a equipe e fazer o que mais amo: competir.
Nas últimas semanas, muitas coisas foram ditas a meu respeito, algumas delas totalmente infundadas. Portanto, sinto que é necessário expressar meu lado da história de forma respeitosa, mas clara.
A decisão de me submeter à cirurgia foi tomada em consulta com profissionais médicos e foi totalmente aprovada pelo clube, sempre com a intenção de priorizar minha saúde e minha carreira esportiva de longo prazo.
Esses objetivos, é claro, estão totalmente alinhados com os do FC Barcelona, a fim de estar disponível o mais rápido possível para continuar lutando por títulos. Além disso, anunciei publicamente o tempo mínimo de recuperação que eu precisaria, comunicado pelos especialistas mais conceituados e sempre em coordenação com o clube.
Também quero deixar claro - devido a algumas especulações - que todas as contratações e renovações de contrato do Clube foram realizadas antes da minha cirurgia.
Portanto, em nenhum momento eu poderia considerar que a minha infeliz situação, com a nova operação a que fui obrigado a me submeter, fosse necessária para a inscrição de outros companheiros de equipe, os quais respeito profundamente e com os quais espero dividir o vestiário por muitas temporadas. Qualquer outra interpretação me parece injusta e imprecisa.
Ao longo de minha carreira, sempre procurei me comportar com profissionalismo, respeito e comprometimento com todos os escudos que representei. Tenho um profundo carinho pelo FC Barcelona, por esta cidade e por seu povo, que me apoiou por tantos anos. Meu compromisso com essas cores continua total.
Entendo que momentos difíceis podem gerar tensão, mas estou confiante de que, por meio do diálogo e da responsabilidade, podemos resolver essa situação de forma construtiva. Estou totalmente preparado para trabalhar com a diretoria do clube para resolver essa questão e facilitar a autorização necessária.
Muitas coisas podem mudar, mas há uma coisa que nunca mudará: eu amo vocês, Culés!".