É um momento simbólico para um clube cuja identidade europeia moderna foi forjada neste palco — a era pós-1992 da Champions League.
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No entanto, sua história europeia também foi marcada pela resiliência durante breves ausências na principal competição do continente. Depois de ficar de fora da Champions em 2019, o Chelsea conquistou a Liga da Europa de forma enfática, varrendo o Arsenal por 4 a 1 em Baku.
Um cenário semelhante se desenrolou na temporada passada: depois de ficar de fora mais uma vez, os Blues retornaram às prateleiras de troféus europeus ao vencer a Conference League com outra vitória dominante por 4 a 1, desta vez sobre o Real Betis.
Entre os maiores
Esses triunfos, embora em competições diferentes, destacaram o alto nível duradouro do clube no cenário continental. Desde a estreia na principal competição da Europa no final da década de 1990, o Chelsea cresceu de um azarão continental para um dos pilares do torneio.
Apenas sete clubes — Real Madrid, Bayern de Munique, Barcelona, Manchester United, Juventus, Porto e Arsenal — participaram de mais jogos. A 200ª aparição dos Blues os coloca em oitavo lugar na lista de todos os tempos, à frente de outros gigantes europeus como Milan e Borussia Dortmund.
Seu histórico é um testemunho de longevidade e sucesso. O Chelsea ocupa o sexto lugar na tabela de todos os tempos em vitórias e gols marcados, refletindo sua consistência ao longo de mais de duas décadas no mais alto nível.
Nomes históricos
Das noites sob o comando de Claudio Ranieri e José Mourinho aos triunfos de Roberto Di Matteo e Thomas Tuchel, poucos clubes experimentaram o drama e a reinvenção da Liga dos Campeões como os Blues. Os nomes gravados na história continental do clube formam uma lista de ícones de Stamford Bridge.
John Terry, o jogador com mais partidas da equipe na competição, com 109 confrontos, personifica a evolução do clube no torneio, capitaneando-o em momentos de desgosto e glória. Frank Lampard vem a seguir com 102 jogos e 48 vitórias, enquanto Petr Cech, com 94 partidas e 47 vitórias, permanece sinônimo de sua resiliência defensiva.
Didier Drogba, autor de 36 gols na Champions — incluindo aquele cabeceio eterno em Munique — continua sendo o artilheiro mais prolífico do clube no cenário europeu. Cesar Azpilicueta, que fez 63 partidas na competição, antes de deixar o clube em 2023, está entre os grandes pilares europeus do Chelsea.
A trajetória do clube até aqui foi definida por desafio e ambição. Duas vezes campeões da Europa, também moldaram a presença inglesa moderna na competição — ao lado de Manchester United, Arsenal e Liverpool — como parte da vanguarda continental da Premier League.
Enquanto se preparam para enfrentar o Ajax, um clube repleto de sua própria rica história europeia, o confronto desta quarta carrega mais do que apenas implicações na fase de liga. É uma celebração de quão longe o Chelsea foi, desde os recém-chegados esperançosos do início dos anos 2000 até um membro fixo entre a elite da Europa.