No duelo entre o time de melhor campanha do seu grupo - e também de toda a competição - contra o oitavo colocado da Chave Leste, melhor para os azarões, que venceram a equipe árabe pela primeira vez em sua história.
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Os dois times voltam a se enfrentar na próxima terça-feira (11), na Arábia Saudita, no duelo de volta. O Al-Hilal, maior vencedor da competição com quatro taças, precisa vencer para seguir vivo e não se despedir precocemente do maior torneio do continente.
O time, que não vive boa fase - perdeu três dos últimos quatro jogos - teve desfalques de peças importantes como Mitrovic, João Cancelo e Renan Lodi.
Um empate é suficiente para o Pakhtakor se classificar, o que o faria chegar com moral na fase seguinte eliminando uma das potências do cenário internacional.

Uma vitória do Al-Hilal por um gol de diferença leva a decisão para a prorrogação. A equipe de Malcom, Marcos Leonardo e Kaio César precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar automaticamente.
A partida de volta será a próxima do time uzbequete na temporada, uma vez que o torneio nacional do país começa somente no dia 16 de março. O Al-Hilal joga na sexta (7), fora de casa, contra o Al-Feiha, pela 24ª rodada da liga saudita. O time do técnico Jorge Jesus é o vice-líder, a 6 pontos do Al-Ittihad.
Veja os detalhes de Pakhtakor x Al-Hilal
Nas quartas de final, que colocarão frente a frente times que começaram o torneio em chaves diferentes (os grupos foram divididos por regiões), as partidas serão de jogo único, assim como as fases seguintes. A partir das quartas, todos os jogos estarão concentrados em sede única, na Arábia Saudita, entre 25 de abril e 4 de maio de 2025.

Favoritos acanhados
O fato de estar sem ritmo de jogo não impediu o Pakhtakor de ser melhor no confronto. No primeiro tempo, os donos da casa deixaram de lado o favoritismo dos sauditas e trataram de dominar o duelo, conseguindo levar perigo principalmente em jogadas pelos lados do campo.
O Al-Hilal tinha dificuldade em sua marcação e também na criação, tendo uma única chance de perigo com o brasileiro Marcos Leonardo. De cabeça e livre, ele finalizou rente ao poste dos donos da casa.
Gol e Bono evitando o pior
O time uzbeque conseguiu transformar seu maior volume de jogo em gol aos 29 minutos com Flamarion. O cruzamento da direita parecia despretensioso, mas o brasileiro foi mais esperto para se antecipar à zaga e dar um único toque, deixando Bono imóvel e reclamando da falha da zaga. Bono ainda evitou o pior no primeiro tempo, fazendo boa defesa em chute rasteiro.
O cenário se manteve no segundo tempo, com o Al-Hilal travado em sua saída de jogo. Milinkovic-Savic teve grande chance de cabeça com a zaga uzbeque se safando após mais liberdade dada a um adversário. Bono voltou a aparecer na etapa final para salvar o time de Jorge Jesus, que saiu derrotado de forma merecida pela pobre apresentação mostrada longe de seu torcedor.