O Barcelona, em plena forma, encara o Paris Saint-Germain com desfalques importantes, nesta quarta (1º), pela 2ª rodada da Champions League.
O confronto é o 16º entre ambos nas principais competições europeias, e apenas uma vitória separa as equipes no retrospecto. O Barcelona venceu o rival francês em seis ocasiões, enquanto o PSG ganhou cinco vezes.
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Confira a seguir a análise do duelo:
Luis Enrique revê seu antigo clube
O técnico Luis Enrique comandou o time catalão em três vitórias consecutivas sobre o PSG em 2014/15, mas, desde então, os catalães venceram apenas duas de suas últimas seis partidas (D1, L3).
Os dois últimos jogos disputados em Barcelona foram vencidos pelo PSG por 4 a 1 e, se o time sair vitorioso desta vez, será o primeiro time na história a vencer três jogos consecutivos fora de casa contra o Barcelona nas principais competições europeias.
O treinador espanhol só venceu um dos quatro confrontos anteriores contra seu antigo clube.
Dembele encabeça a lista de contundidos do PSG
O Bola de Ouro Dembelé não estará em campo, por conta de uma lesão. Ele provavelmente será a maior falta para Luis Enrique também, porque seus 40 gols combinados em todas as competições em 2025 (29 gols, 11 assistências) estão atrás apenas de Harry Kane (44) e Mbappé (42).
Além dele, o jovem Desire Doué, Khvicha Kvaratskhelia e o capitão brasileiro Marquinhos também estão fora, enquanto o Vitinha é dúvida depois de ter sido substituído no jogo recente contra o Auxerre.
No entanto, o PSG conta com jogadores como Bradley Barcola e Nuno Mendes para incomodar os anfitriões no ataque.
Ambos os gols contra o Auxerre foram marcados em escanteios, e o PSG já marcou quatro vezes de bola parada em seis jogos da Ligue 1 nesta temporada.
Barcelona sem três jogadores importantes
O Barcelona também tem problemas de lesão, com Raphinha fora, além do goleiro Joan Garcia, que causou impacto desde que chegou do Espanyol.
Gavi teve de se submeter a uma nova cirurgia no joelho e, como resultado, perderá boa parte da atual campanha, enquanto Lamine Yamal só voltou da lesão com uma participação esporádica contra a Real Sociedad no fim de semana e, portanto, não poderá ser utilizado durante os 90 minutos.
Yamal e Raphinha têm 24 assistências já na temporada. A dupla está atrás apenas das 26 assistências de Mo Salah no quesito.
Além disso, em suas últimas 18 partidas competitivas pelo clube e pelo país, Yamal tem uma participação surpreendente em 18 gols (8G, 10A).
Nesse jogo, Lewandowski precisa melhorar seu retrospecto. O polonês só marcou um gol contra o PSG em 2017 pelo Bayern de Munique. Na verdade, sua taxa de gols contra os franceses é a pior de todos os times que ele enfrentou na Liga dos Campeões.
Pedri é outro triunfo do Barça. Contra o Newcastle, na primeira rodada, por exemplo, ele deu 20 passes que romperam a linha de defesa, dos quais quatro romperam a linha defensiva dos anfitriões, o maior número de passes de um meio-campista em qualquer um dos jogos daquela semana.
Com Frenkie de Jong também oferecendo uma excelente ética de trabalho ao lado do cultuado espanhol, se um dos dois conseguir se firmar no jogo logo no início, isso poderá fornecer a plataforma para o Barcelona levar o jogo para os atuais campeões.
Rashford ou Torres?
Dependendo do esquema que Hansi Flick quiser usar, ele pode optar pelo herói de dois gols contra o Newcastle, Marcus Rashford, para jogar mais uma vez na lateral, ou pode decidir escalar o mais instintivo Ferran Torres.
Com ambos em razoável fase de artilharia e jogando bem de modo geral, essa pode ser a decisão mais difícil do técnico em relação ao elenco.
Se os confrontos anteriores servirem de referência, a partida certamente será mais um clássico, apesar das ausências, e outra vitória de qualquer um dos times nesta fase inicial os colocará entre os primeiros colocados na fase de classificação da competição.
