Vini esteve muito aquém do que apresentara em 2024, ano em que chegou a sonhar com a Bola de Ouro.
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O atacante do Real Madrid passou de 32 gols e 14 assistências em 2024 para 13 gols e 15 passes decisivos em 61 jogos oficiais em 2025.
Antes da chegada de Kylian Mbappé, o brasileiro era a principal referência ofensiva. Com o francês, seria natural que Vinícius passasse a assistir mais do que marcar. Mas a diferença foi mínima: mais uma assistência em troca de 19 gols a menos. Ou seja, perdeu 18 contribuições diretas para gol.

Pior ano desde 2020
Quando chegou a Madri, em 2020, o jovem ex-flamenguista marcou apenas seis gols ao longo dos primeiros 12 meses e começou a crescer pouco depois, naquele jogo que mudou tudo: o doblete frente ao Liverpool, em abril de 2021. Nesse ano, já mostrava evolução sob o comando de Zidane, e explodiu com Carlo Ancelotti na sequência, elevando os seus números para 15 gols e nove assistências.
Em 2022, Vinícius registou 20 gols e 14 assistências (34 contribuições ofensivas); em 2023, 19 e 17 (36). Em 2024 foram 46. A Copa Intercontinental, conquistada em dezembro passado, foi o último troféu levantado pelo ponta com o Real Madrid.

Ainda assim, quando as coisas correram bem, foi um dos motores do sucesso: dos seus 17 gols na Liga dos Campeões, 12 foram em eliminatórias e dois em finais.
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Entre desentendimentos com o treinador e conflitos fora de campo, o jogador de São Gonçalo dos Campos soma 14 jogos sem marcar e, após o regresso de Rodrygo, é atualmente o atacante com a segunda pior sequência em frente às traves no time, apenas atrás de Gonzalo (18).
Vini ainda está longe do seu pior registo - 25 jogos sem marcar na temporada 2020/21 -, mas preocupa ver números que recordam uma fase em que ainda não tinha explodido como jogador.
Queda na qualidade do drible
Não é apenas na veia goleadora que caiu de produção. Segundo dados da BeSoccer Prime, Vinícius arriscava mais dribles em 2024 (9,92 dribles por 90 minutos) do que em 2025 (9,39), e teve maior taxa de sucesso (4,83 contra 4,5).
O brasileiro também produziu neste ano menos passes-chave que resultam em ocasiões de gol (0,88 face a 0,94) e coloca menos passes na área (1,4 contra 1,78), ainda que toque ligeiramente mais vezes na bola dentro da grande área (6,42 contra 6,27).
O ano de 2026 começa para Vinícius Júnior no dia 4 de janeiro, frente ao Betis.
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