Mais

Hakimi, do PSG, quebra silêncio e nega acusações de estupro

Hakimi pode ser preso por até 15 anos
Hakimi pode ser preso por até 15 anosAFP

O lateral Achraf Hakimi, do Paris Saint-Germain, que aguarda julgamento após ser acusado de estupro por uma mulher, afirmou ser tudo uma “mentira” e que tem “a consciência tranquila”.

“Sei que o que me acusaram é uma mentira. Sei que não fiz nada e que nunca faria algo assim”, afirmou Hakimi, jogador da seleção marroquina em entrevista ao programa “Clique” do Canal+ França, nesta quarta-feira (24).

Confira a classificação da Ligue 1

O jogador formado nas categorias de base do Real Madrid garantiu ter estado “sempre à disposição da polícia” e ter “hoje a consciência tranquila (...) Esperamos que a verdade seja descoberta em breve”, completou.

No dia 1º de agosto, o Ministério Público de Nanterre (nos arredores de Paris) solicitou o processo criminal do jogador por suposta violação de uma jovem em fevereiro de 2023. Ela denunciou ter sofrido toques não consentidos e, em seguida, ter sido estuprada na residência de Hakimi, que havia conhecido pelo Instagram.

Agora cabe ao juiz de instrução decidir se deve ou não ser realizado um julgamento. Em sua entrevista, o atleta classificou como “chantagem” o que sofrem alguns jogadores profissionais de futebol que são frequentemente denunciados por atos desse tipo. Um argumento desacreditado pela advogada da denunciante, Rachel-Flore Pardo.

“A investigação e as informações judiciais permitiram reunir todos os elementos necessários que caracterizam o crime de violação sofrido pela minha cliente”, declarou nesta quinta-feira à AFP.

A advogada negou “a menor tentativa de chantagem” e garantiu que o jogador tenta “criar uma cortina de fumaça, como estamos acostumados em casos de violência sexual. Mas isso não se sustenta”.

Jogador estrela do PSG, Achraf Hakimi foi eleito vice-capitão do clube, segundo uma fonte próxima ao vestiário, função que já ocupava na temporada passada. Questionado no sábado em entrevista coletiva se essa função era problemática devido a um possível julgamento, o técnico Luis Enrique não quis responder.