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John Textor chama presidente da Ligue 1 de "cãozinho" de Nasser Al-Khelaifi, dono do PSG

John Textor detona Ligue 1 em entrevista à RMC Sport
John Textor detona Ligue 1 em entrevista à RMC SportBuda Mendes/Getty Images via AFP
O dono da SAF do Botafogo e proprietário do Lyon, John Textor, detonou todo o sistema do futebol francês, inclusive o presidente da Ligue 1, Vincent Lebruine, a quem chamou de "cachorrinho" em comparação ao dono do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi.

"Eu não estava realmente ciente da proteção institucional de um determinado clube e do poder de uma determinada pessoa sobre órgãos como a Associação de Clubes Europeus (ECA) e a UEFA. Em julho, fiquei completamente chocado porque estávamos falando sobre direitos de TV e o presidente da liga, que deveria liderar os debates, não disse praticamente nada", contou Textor.

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"Foi Nasser quem conduziu os debates, quando nem deveria estar presente, pois era o diretor de um canal de televisão diretamente envolvido nos debates. Se houvesse uma voz discordante, Nasser Al-Khelaifi "latia" para essa pessoa, e também havia muita intimidação. O presidente da Liga ficava sentado, sem dizer nada, como um cachorrinho de colo", disse no programa Rothen s'enflamme da rádio francesa RMC.

Textor fez duras críticas à Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG), que supostamente não entende de propriedade múltipla e questionou mais uma vez a influência do PSG no futebol do país.

"A liga é dominada por esse homem (Al-Khelaifi) de uma forma louca. E isso é algo que eu não tinha conhecimento. A influência do PSG na liga e até mesmo no DNCG é algo que merece ser analisado mais de perto. Isso certamente deixará o chefe do DNCG furioso, mas há uma forma de impropriedade, e o DNCG precisa ser particularmente cuidadoso para manter sua independência da liga", declarou.

John Textor ainda acusou o clube parisiense de financiamento ilegal, de acordo com as regras do futebol europeu, e a DNCG de permitir a violação.

"Quero ajudar as pessoas a entender o valor do timeshare. Acho obsceno que a DNCG não nos dê crédito, porque o financiamento que fornecemos à OL é legal de acordo com a legislação europeia. O dinheiro do PSG vem de um estado estrangeiro, subsidia ilegalmente uma empresa privada e distorce o interesse esportivo. Isso é ilegal!", exclamou o empresário.

"A DNCG e a liga aceitam essa violação da lei europeia. Assim, o PSG pode nos dar uma surra em campo todos os anos. Eles me difamaram por ter apresentado um modelo diferente e outras fontes financeiras".