“Este troféu prestigioso não é só para mim, mas para todos os jovens africanos que têm sonhos e aspiram a ser jogadores”, sublinhou Hakimi, ao receber o troféu das mãos dos líderes da CAF, o sul-africano Patrice Motsepe, e da FIFA, o ítalo-suíço Gianni Infantino.
Em um ano em que ajudou o PSG a levantar o campeonato nacional, a Copa da França, a Supercopa Europeia e uma inédita Liga dos Campeões, tendo ainda ajudado Marrocos a qualificar-se para a Copa do Mundo de 2026, o lateral-direito levou pela primeira vez o maior prêmio individual africano, batendo dois atacantes, o egípcio Mohamed Salah, do campeão inglês Liverpool, e o nigeriano Victor Osimhen, do tricampeão turco Galatasaray.
Hakimi, de 27 anos, defende o Paris Saint-Germain há cinco temporadas e foi finalista do Mundial de Clubes, no meio do ano, nos Estados Unidos.
Ele é o quinto marroquino a ganhar o prêmio de jogador africano do ano, no qual tinha sido segundo em 2023 e 2024, atrás de Osimhen e do também nigeriano Ademola Lookman.
Outros premiados
Nas restantes premiações, a CAF elegeu como melhor treinador Pedro Brito, apelidado de Bubista, que bateu Walid Regragui e Mohamed Ouahbi, técnicos do time principal e do sub-20 de Marrocos, após ter orientado Cabo Verde na inédita qualificação para o Mundial do ano que vem.
“Isto é incrível. Quero agradecer à minha família, à equipe técnica, aos atletas e ao povo do meu país. Somos um país pequeno, mas temos um coração enorme”, reconheceu Bubista, de 55 anos, sucessor do costa-marfinense Emerse Faé no prêmio.
A distinção foi entregue pelo antigo atacante argelino Rabah Madjer, campeão europeu pelo Porto em 1986/87, numa cerimônia decorrida em Rabat, em que Cabo Verde e Marrocos eram candidatos ao prêmio de melhor seleção nacional masculina, que foi vencido pelo time sub-20 de Marrocos, campeões mundiais da categoria há um mês, no Chile.
Já o octacampeão sul-africano Mamelodi Sundowns foi ultrapassado na categoria de clube masculino pelos egípcios do Pyramids, clube que o derrotou na final da Liga dos Campeões africanos na temporada passada.
O marroquino Yassine Bounou, do Al-Hilal, recebeu o prêmio de melhor goleiro pela segunda vez, após 2023, enquanto, no feminino, a compatriota Ghizlaine Chebbak, que também defende o mesmo clube da Arábia Saudita, superou Sanaâ Mssoudy, do FAR Rabat, e a nigeriana Rasheedat Ajibade, do Paris Saint-Germain, na corrida de melhor jogadora africana.
