“Nos falta um bocadinho de criatividade no último terço. Quando chegamos, o Palmeiras estava à procura de se encontrar. Quando jogamos agora, você vê como nossos adversários se fecham. Não estávamos a jogar contra um adversário qualquer, era contra o São Paulo", analisou o treinador alviverde.
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“Não tem a ver com o gramado, tem mais a ver com a capacidade do treinador ajudar ainda mais a capacidade dos nossos jogadores, e depois termos presença na área com centroavantes que nos ajudem a ultrapassar esses tipos de jogos, em que as equipes se fecham muito", explicou.
Quebra-cabeças
Abel também lamentou a lesão do meia-atacante Maurício logo aos 2 minutos da partida.
“Ficamos sem nosso jogador mais criativo, mas futebol é isso, e por isso que devemos ter um elenco maior, porque fazemos 75, 80, jogos por ano. Estamos a trabalhar nisso, o nosso quebra-cabeças faltam peças e vamos continuar a trabalhar em cima disso, pelo menos assim espero", disse o português.

“Durante o ano vão haver lesões e precisamos de um elenco um bocadinho mais profundo. Desde que eu cheguei o elenco foi curto, mas não pode ser tão curto como está agora", concluiu.
Com 17 pontos, o Palmeiras ocupa a 3ª colocação do Grupo D do Paulistão e não depende só de si para avançar de fase.
A equipe de Abel Ferreira volta a campo na quinta-feira (20), às 19h30, para encarar o Botafogo-SP no Allianz Parque.