O Santos ainda não sabe o adversário da semi, mas vai encarar um grande rival fora de casa. Caso o São Paulo avance no tempo normal contra o Novorizontino nesta segunda (3), o Peixe enfrenta o Corinthians; se o Tricolor passar nos pênaltis ou for eliminado, o Santos faz clássico contra o Palmeiras.
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O duelo por uma vaga na final é no próximo fim de semana, em data a ser definida. O Santos chega com moral pelas quatro vitórias seguidas, com 11 gols marcados e apenas um sofrido na sequência. O Peixe luta para encerrar o jejum de oito anos sem títulos.
O homem das bolas paradas
Todos os três gols de Neymar no retorno ao Santos saíram em bolas paradas. Diante do Bragantino, o craque abriu o placar aos nove minutos com uma bomba de falta na lateral da área, que contou com desvio na defesa. Antes, o camisa 10 havia marcado de pênalti e feito um gol olímpico.
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O impacto de Neymar nas bolas paradas não se limita aos gols dele. Na segunda etapa, aos 11, Cleiton espalmou de forma esquisita após um escanteio do camisa 10; a bola sobrou para João Schmidt, que mostrou frieza de atacante para ampliar a vantagem do Peixe.

Jogo corrido
O duelo na Vila teve muita aceleração e poucas pausas no primeiro tempo. Em meio à batalha de transições, o Santos fez valer a superioridade técnica e criou chances mais perigosas. O Bragantino pouco assustou Gabriel Brazão até o intervalo, mas Pedro Henrique carimbou a trave no começo da segunda etapa.
O lance acordou o Santos, que ampliou logo depois. A partir daí, o Peixe administrou o resultado com muita tranquilidade, sem o Massa Bruta esboçar qualquer pressão. Pedro Caixinha aproveitou para promover a estreia de Benjamín Rollheiser, que entrou no lugar de Soteldo.
