“A gente começou com uma brincadeira no café da manhã. O presidente estava ali e dizia: ‘Estamos precisando de um lateral. Um dia, quem sabe?’. Também teve ligação com ele e o Zubeldía. Graças a Deus chegou o momento. Como aqui é o clube da fé e eu tenho muita, uma hora deu certo”, disse Wendell.
Confira a classificação do Campeonato Paulista
Casares foi o chefe da delegação brasileira durante a competição nos Estados Unidos e, desde então, sondava o ex-Porto. Wendell disputou duas partidas pela Seleção na Copa América.
A escolha na volta para o Brasil
Depois de 11 anos no futebol europeu, com sete temporadas pelo Bayer Leverkusen e quatro pelo Porto, o brasileiro voltou para vestir o número 18 do Tricolor Paulista. Apesar do interesse de outros times, como Corinthians e Fluminense, o lateral afirmou que escolheu o São Paulo pela grandeza do clube.
“Você olha para o elenco, para o tamanho do clube tricampeão mundial, tricampeão da Libertadores, títulos brasileiros até perdi a conta, não sei nem quantos paulistas... Só a camisa por si já pesa, com jogadores de qualidade, pessoas querendo vencer, desde o treinador até o presidente, isso conta muito para o jogador”, explicou Wendell.
“Mesmo passando 11 anos na Europa, fora do meu país, a gente sempre mira no gigante brasileiro, e o São Paulo é esse clube. Temos um elenco muito forte, de jogadores que fizeram história no futebol mundial, e estamos preparados para jogar uma temporada de muito alto nível”, concluiu.
Aos 31 anos, o novo reforço comentou como a disputa de posição com o recém-chegado Enzo Díaz é positiva para o time e para os atletas. Segundo Wendell, ter dois ou três jogadores competindo, em uma temporada com quase 70 jogos, é o ideal para qualquer clube disputar títulos.
Expectativas
O lateral não entra em campo desde outubro, e a falta de minutos no Porto foi um dos motivos para buscar um novo destino. Para o jogador, que visa uma nova convocação para a Seleção Brasileira, é importante a chegada no São Paulo e o bom desempenho com a equipe.
“A Seleção é um alvo para mim e para a minha carreira. Acho que fazendo um bom trabalho aqui estou mais perto de estar lá. Por isso a escolha pelo São Paulo, que é gigante. Passaram Lucas Moura, Pablo Maia, Damián Bobadilla e Robert Arboleda. Aqui tem sempre jogadores de qualidade que jogam nas seleções”, destacou o jogador.
Com a estreia no tricolor em mente, Wendell afirmou que ainda precisa se adaptar ao calor. Por isso, espera o aval da comissão para ajudar o clube com a bagagem que trouxe dos últimos anos.
“Fiquei 11 anos na Europa. Normalmente quando a gente sai daqui pra lá, saímos com a mentalidade de que temos muita qualidade e talento no futebol. Chegando, a gente encontra outra realidade, de mais trabalho e mais disciplina. Isso tudo é aprendizado para nós. Espero dar continuidade ao que fiz lá fora e contribuir muito para o São Paulo”, garantiu.