"Eu nunca ameacei deixar o clube, nunca. Depois de muitas conversas, foi o presidente quem me perguntou: 'Oliver, você acha que conseguimos administrar a temporada se vendermos o Marc?' Eu disse: 'sinceramente, não conseguimos administrar isso no curto prazo'", contou Glasner.
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"Comprar um jogador fantástico de 19 anos com cerca de mil minutos na liga e vender nosso capitão com 15 mil, acho que não conseguimos lidar. Se ficarmos com três zagueiros e tivermos uma lesão, com nosso calendário, acho que é muito arriscado. Se você quer isso e está de acordo, venda Marc. Se não, precisamos mantê-lo. E aí ele decidiu que iríamos mantê-lo", completou.
Não houve desentendimento
Glasner continuou respondendo longamente ao ser questionado sobre as consequências da negociação frustrada e garantiu que não precisou fazer ameaças para que o jogador permanecesse.
"Não precisei ameaçar ninguém. Não houve tensão negativa entre o presidente e eu. Foi realmente apenas uma discussão esportiva, e ele optou por priorizar o lado esportivo do Crystal Palace em vez do dinheiro. Então, mais uma vez, muito mérito ao presidente, e o mesmo vale para o Marc, que lidou muito bem com tudo isso", declarou.
"Conversei com Guehi no último dia da janela e no dia seguinte, quando ele já estava com a seleção da Inglaterra, e ele sempre foi muito honesto. Todo mundo pôde ver como ele jogou pela Inglaterra, está 100% focado, e aqui também. Foi publicado que ele deixaria de ser nosso capitão. Nada disso é verdade. Ele é um jogador excepcional e há muito barulho em torno disso", finalizou.
O Crystal Palace volta aos gramados neste sábado (13) e vai enfrentar o Sunderland pela primeira vez desde fevereiro de 2017. O clube chega para o jogo após garantir vaga na fase de liga da Conference League e vencer o Aston Villa por 3 a 0 antes da pausa.
Glasner espera manter a boa atuação ao encarar o Sunderland, que começou muito bem sua trajetória na Premier League.