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Investigação aponta para excesso de velocidade no acidente que matou Diogo Jota e seu irmão

Local do acidente mortal que envolveu Diogo Jota e André Silva
Local do acidente mortal que envolveu Diogo Jota e André SilvaCésar Manso / AFP
A investigação sobre o acidente em que morreu o atacante português Diogo Jota, do Liverpool, na Espanha, aponta para "excesso de velocidade" do veículo que o jogador conduzia, informou nesta terça-feira (8) a Guarda Civil.

Os inquéritos, ainda em curso, analisaram "as marcas deixadas" pelo veículo, um Lamborghini segundo a imprensa portuguesa, e mostraram que "tudo aponta" para "excesso de velocidade", e que o condutor era mesmo Diogo Jota, que morreu juntamente com o irmão, André Silva, na madrugada de 3 de julho, disse a Guarda Civil.

"Todos os exames realizados até ao momento indicam que o condutor do veículo acidentado era Diogo Jota", acrescentou a Guarda Civil.

Os dois jogadores morreram na madrugada de 3 de julho num acidente numa estrada no noroeste de Espanha, quando o carro, um Lamborghini, em que seguiam saiu da estrada e pegou fogo.

Após o acidente, os investigadores relataram inicialmente um possível estouro de pneu durante uma ultrapassagem.

Diogo Jota jogava no Liverpool, clube que representava há cinco temporadas e pelo qual venceu uma Premier League, uma Copa da Inglaterra e duas Copas da Liga, sagrando-se ainda campeão da Championship, a 2ª divisão inglesa, com o Wolverhampton.

Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, Jota representou por uma temporada o Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido pelos espanhóis ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas.

Na seleção portuguesa, Diogo Jota somou 49 convocações e 14 gols, tendo conquistado duas edições da Liga das Nações, a mais recente no mês passado, em Munique.