A decisão de Palladino foi motivada pela falta de apoio interno e pelas ofertas mais atrativas que surgiram no mercado, segundo a imprensa italiana. A tensão aumentou com a pressão da torcida organizada Curva Fiesole e o descontentamento crescente de uma massa exigente e ambiciosa.
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No centro da polêmica estão as declarações do presidente Rocco Commisso em uma conferência ao final da temporada. A frase “Os adeptos da Fiorentina não são apenas os da Curva Fiesole” foi vista como um ataque direto à principal organizada do clube e incendiou os ânimos. A resposta chegou nesta quinta-feira (29), em um comunicado curto e grosso.

“Antes de falar da Curva, caro presidente: limpe a boca. A Fiesole é coração, voz, sacrifício. É a verdadeira paixão. Se escolheres a guerra com Florença, estás destinado a perdê-la”, escreveu a Curva Fiesole.
O grupo ainda se direcionou ao diretor esportivo Daniele Pradè, que tentou, sem sucesso, convencer Palladino a reconsiderar a decisão. Os torcedores pedem a demissão do dirigente.
“Diretor: se tem um pouco de dignidade, o que duvidamos, siga o exemplo do Palladino: comece a andar daqui para fora!”, exclamaram.
Com a temporada ainda por começar, a Fiorentina se vê agora sem treinador e com um ambiente interno explosivo, onde a ruptura entre direção e torcedores parece mais próxima do que nunca.