"Não suporto o VAR, me afasta do futebol como sempre o entendi. Há regras que resistiram ao teste do tempo durante 150 anos e que devem ser protegidas. Estamos em um momento histórico em que novas situações e interpretações apenas criaram confusão", afirmou em entrevista ao Corriere dello Sport.
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"O público tem dificuldade em distinguir falta de não falta, um cartão de um não cartão. Sempre denunciei", declara.
Atalanta e o doping
Quando ainda era técnico da Atalanta, o clube se envolveu em rumores de doping que Gasperini foi categórico em negar.
"Quem suspeitou que estávamos nos dopando? Aqueles que pensaram isso ofenderam um clube, a mim próprio, a uma equipe e a um grupo de jogadores, o seu trabalho. Quando não se encontram respostas, recorre-se à calúnia e às piores fantasias", disse.
"Sempre estivemos limpos, acredito no respeito pelas regras do desporto. Sempre lutei contra o doping. Em campo, detesto simulações, detesto o jogo sujo", completou.
Roma e o futuro
De volta ao seu desafio atual, Gian Piero Gasperini destacou a satisfação com o elenco que encontrou na Roma. O técnico afirmou estar contente com o grupo e ressaltou a boa disposição dos jogadores, independentemente das circunstâncias contratuais.
"Esta é uma equipe que tem jogadores com contratos acabando. Emprestados ou prestes a sair. Uma mistura, mas há uma boa compactação, todos sentem a responsabilidade de jogar em um palco importante. Vivemos o presente, não estamos ainda em condições de pensar no futuro", contou.
O treinador também comentou sobre a importância dos jogadores ofensivos e o impacto que suas recuperações podem ter no desempenho da equipe.
"Ao recuperar Dybala, Pellegrini e Bailey, a nossa qualidade vai aumentar significativamente. As qualidades de Dybala são verdadeiramente surreais. Pellegrini é um jogador absolutamente de elite. E o Bailey vai nos dar uma grande ajuda. Com esses três e Dovbyk teremos uma profundidade diferente. Porque no futebol tudo é reforçado pelo jogo ofensivo", afirma.
Sobre o mercado de janeiro, Gasperini mantém-se cuidadoso.
"Nunca acreditei muito no mercado de janeiro. Normalmente, passam jogadores de uma equipe para outra que podem estar parados há algum tempo. É possível melhorar um pouco, mas raramente se fazem operações que transformem o conteúdo da equipe ou que provoquem uma grande mudança. Pelo menos, isso nunca me aconteceu", defende.