Sob orientação do português, Hojlund marcou apenas seis gols em 33 partidas. Em entrevista ao canal da Dinamarca TV2 Sport, o jogador desabafou sobre não ter tido outra opção senão deixar os Red Devils durante a última janela de transferências.
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"Tinha de encontrar uma equipe que acreditasse em mim e estou 100% convencido de que a encontrei no Napoli", afirmou o atacante.
Hojlund disputou 95 jogos pelo Manchester desde que deixou a Atalanta, em agosto de 2023, e marcou 26 gols. Apesar da conquista de uma Copa da Inglaterra em 2023/24, entrando a partir do banco na final contra o Manchester City, foi decepcionando a torcida e perdendo espaço no time titular.
A situação complicou-se ainda mais no último mercado, com as contratações de Matheus Cunha, Bryan Mbeumo e Benjamin Sesko, que reduziram significativamente as oportunidades do dinamarquês.
"As minhas chances de jogar diminuíram quando foram contratados reforços para a minha posição. Com a minha idade e as minhas ambições, precisava de encontrar uma equipe que acreditasse em mim, me desse carinho e me oferecesse um projeto esportivo interessante. Não vejo a hora de começar", disse.
Mas, nem sempre foi assim
Apesar das dificuldades sentidas em Manchester, o atacante garante que guarda boas memórias da passagem por Old Trafford.
"Foi uma experiência muito boa. Fiquei feliz por jogar num dos maiores clubes do mundo e continuo muito ligado à equipe", garantiu.
Hojlund descreve a estadia em Manchester como "caótica", marcada por altos e baixos. Ainda assim, não esquece os momentos positivos. Na primeira temporada, foi o artilheiro do clube e, em fevereiro de 2024, tornou-se o primeiro dinamarquês a ser eleito Jogador do Mês da Premier League, depois de marcar em seis jogos consecutivos.
"Ganhei muita experiência e caráter. Vivi bons momentos e outros menos bons, mas foi uma experiência importante para mim na Inglaterra, sobretudo no primeiro ano, quando me tornei o melhor marcador e conquistei um troféu. Foi muito, muito especial", concluiu.