O maia do Napoli foi submetido a uma cirurgia bem-sucedida por Geert Declercq e inicia agora um programa de recuperação e reabilitação complexo, sob supervisão do fisioterapeuta Lieven Maesschaelck.
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O processo de recuperação está estruturado em sete fases, começando de forma bastante cautelosa. Nas primeiras quatro a seis semanas, De Bruyne terá de restringir ao máximo os seus movimentos, deslocando-se com auxílio de muletas. As primeiras sessões vão focar no controle da dor, do inchaço e da inflamação, recorrendo sobretudo a exercícios sem movimentação para estimular o músculo operado.
Como explica Benjamin Tubiermont, fisioterapeuta de vários jogadores belgas, só após este período inicial o jogador poderá voltar a caminhar e começar a trabalhar o equilíbrio entre os músculos agonistas e antagonistas. Depois disso, De Bruyne poderá calçar novamente os tênis para retomar gradualmente a corrida e, por fim, entrar na fase crucial de reatletização.
Nesta etapa, sob orientação do seu preparador físico, terá de recuperar a velocidade e a capacidade de acelerar em alta intensidade, procurando atingir 90-95% da sua velocidade máxima para evitar recaídas.
O último passo será em Napoli, com a reabilitação final em campo e reintegração progressiva na equipe, evitando contatos. A equipe médica belga manterá contato próximo com o staff do clube para acompanhar o retorno ao gramado de um dos melhores meias do mundo, previsto para o início do outono.