Após um início de temporada empolgante, a Roma sofreu seu primeiro revés real. Três derrotas consecutivas abalaram sua confiança e moral, antes que uma vitória difícil contra o recém-promovido Sassuolo encerrasse a sequência negativa. Não o suficiente para declarar o fim da crise, mas o suficiente para sinalizar uma recuperação.
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O jogo no meio da semana será um novo teste. Com Paulo Dybala de volta aos holofotes com dois gols nos últimos dois jogos e uma defesa sólida, os Giallorossi pretendem retomar a liderança do campeonato, que hoje é do Napoli.
No entanto, o ataque continua sendo o calcanhar de Aquiles: Ferguson ainda não marcou nenhum gol e Dovbyk balançou as redes apenas uma vez. No entanto, a força da Roma está em outro lugar. Com apenas três gols sofridos, a equipe de Gasperini possui a melhor defesa da Europa, empatada com o líder da Premier League, o Arsenal, que jogou uma partida a mais.
Com Mile Svilar no gol e, à sua frente, uma defesa composta por Ndicka, Mancini e um Hermoso renascido, com Angelino e Celik nas laterais e com os recém-chegados Wesley e Tsimikas no apoio, a Roma se tornou um verdadeiro muro intransponível no campeonato.
Ataque já em dificuldade
O Parma está no extremo oposto do espectro: a equipe de Carlos Cuesta tem o pior ataque das principais ligas europeias. Apenas três gols em oito jogos, dois de Pellegrino na vitória por 2 a 1 contra o Torino e um de Cutrone no empate contra a Atalanta, contam a história de uma equipe que luta para converter chances.
Os outros membros do setor ofensivo ainda não marcaram nenhum gol: Milan Duric não conseguiu causar impacto, assim como Almqvist e Benedyczak. O fraco desempenho do camisa 10, Adrian Bernabé, é surpreendente; em 10 partidas, ele não marcou nenhum gol nem deu nenhuma assistência.
Um setor ofensivo que tem dificuldade para funcionar e para o qual Cuesta terá que encontrar uma solução em breve. Apesar do fraco desempenho ofensivo, o Parma está atualmente fora da zona de rebaixamento, com sete pontos, a três pontos da Fiorentina, que marca o limite do rebaixamento.
Será, portanto, um confronto entre dois extremos: a defesa mais sólida do continente contra o ataque ineficaz. No gramado, o Parma tentará o impossível: romper a melhor defesa da Europa em sua própria fortaleza.