A Federação Argentina de Futebol optou por uma postura rigorosa em relação ao Estudiantes após o episódio marcante ocorrido antes do confronto com o Rosario Central. No momento em que os adversários entraram em campo, os jogadores do “Pincha” alinharam-se em duas filas paralelas, mas viraram as costas a Di María e aos seus companheiros durante a passagem pelo tradicional "corredor de honra".
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O gesto foi um protesto contra a decisão da AFA de atribuir ao Central o título de campeão da Argentina, com base na soma dos pontos conquistados no Apertura e no Clausura 2025, considerando apenas a fase regular. Uma escolha muito contestada, tomada quando a fase regular já estava praticamente concluída.
Nesta quinta-feira (27), foram aplicadas sanções pesadas: o presidente do Estudiantes, Juan Sebastián Verón, foi suspenso por seis meses de qualquer atividade, enquanto 11 jogadores terão de cumprir duas rodadas de suspensão em 2026. Segundo o Tribunal Disciplinar, a principal responsabilidade recai sobre Verón, considerado o mentor da violação do protocolo.
Entre os jogadores punidos estão o ex-jogador da Lazio, Fernando Muslera, juntamente com Agustín Gómez, Santiago Núñez, Tiago Palacios, Facundo Farías, Leandro González Pírez, Santiago Arzamendia, Edwuin Cetré, Lucas Piovi, Cristian Medina e Mikel Amondarain.
Para Núñez, que era o capitão nessa ocasião, será ainda proibido usar a braçadeira durante três meses.
