"Eu adoraria jogar na Argentina. Não sei se algum dia isso vai acontecer, mas a ideia está sempre presente. Sei que os torcedores do Instituto querem que eu volte, tenho muito carinho pelo clube porque foi a partir de lá que cheguei à Europa", disse em um bate-papo com o canal Los Edul.
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Mas é claro que o coração do atacante também bate forte pelo Boca. Dybala admitiu que desde pequeno é torcedor do Xeneize, um sentimento que herdou do pai.
"Meu pai era torcedor do Boca e teve três filhos. Os dois mais velhos eram do Independiente e do River, e eu, que era o mais novo, costumava seguir meu pai por toda parte. Quando o Boca jogava contra um time de Córdoba, sempre íamos ao estádio", contou.
Embora ele ainda não tenha visto um jogo do Boca em La Bombonera, Dybala está perto de realizar esse desejo.
"Às vezes, vejo fotos minhas de quando era criança com a camisa do Boca, as coisas que Leandro (Paredes) diz, as mensagens que os torcedores me mandam. É legal. Ontem mesmo estávamos conversando com Lea sobre as férias. O Boca vai jogar o Mundial de Clubes em Miami e ele quer que eu fique com ele para assistir ao jogo", afirmou.
Paredes, a força por trás da ideia
Leandro Paredes, o companheiro de equipe na Roma e na seleção, é um grande incentivador da ideia. Torcedor do Boca, o argentino insiste em dizer que um dia vestirá a camisa azul e dourada. Até mesmo Oriana Sabatini, companheira de Dybala, revelou que Paredes já começou a introduzir a ideia dos dois voltarem a jogar juntos.
"Isso poderia me causar problemas: toda a minha família é do River", brincou "La Joya".

Além dos desejos em comum, por enquanto não há nada de concreto. Dybala tem contrato na Europa e não há sinais de uma saída imediata. No entanto, a declaração deixa em aberto uma possibilidade que muitos no Boca estão aguardando ansiosamente.