O estado de saúde do técnico argentino piorou nas últimas semanas, o que o impediu de ficar no banco azul e dourado desde 21 de setembro, quando seu time empatou em 2 a 2 com o Central Córdoba em uma partida da Liga Argentina em La Bombonera.
Em suas aparições públicas, que se alternavam com internações hospitalares ou visitas domiciliares, ele estava magro, com dificuldade para caminhar e com a voz fraca.
O popular clube de Buenos Aires nunca forneceu detalhes sobre o estado de saúde do técnico, embora tenha sido noticiado que ele teve uma infecção urinária e que foi diagnosticado com câncer de próstata em 2017. No dia 7 de outubro, se limitou a informar que estava confinado em casa com "prognóstico reservado". E nesta quarta-feira foi anunciado seu falecimento.
"Miguel deixa uma marca indelével em nossa instituição e será sempre um exemplo de alegria, carinho e esforço. Acompanhamos sua família e entes queridos neste momento de luto. Adeus, querido Miguel!", declarou o Boca em suas redes sociais.
Em sua ausência, o Boca Juniors foi dirigido por seu assistente, Claudio Úbeda. Seus jogadores e ex-times lhe enviaram mensagens de incentivo durante sua convalescença.
"Ele é o líder do nosso time e não é um bom momento para ele passar por isso. Estamos enviando muita força a ele", disse o meio-campista Leandro Paredes em 5 de outubro, após a vitória por 5 a 0 sobre o Newell's.
A AFA, por sua vez, enviou "suas mais calorosas condolências à família e entes queridos".