Quando da decisão em primeira instância, a Justiça sentenciou o Palmeiras ao pagamento de pouco mais de R$ 3,5 milhões pela rescisão unilateral, além de R$ 9 milhões pela quebra de confidencialidade e mais R$ 4,75 milhões por danos materiais indiretos.
O clube paulista, então, recorreu em segunda instância. E os valores subiram devido aos juros, correção monetária e honorários advocatícios. Dentro do processo, o jurídico do Palmeiras obteve vitória apenas na retirada dos danos materiais indiretos.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, disse em recente entrevista que o processo já passava dos R$ 50 milhões e pediu, à época, responsabilidade em relação aos cumprimentos de contratos e tratativas já firmadas.
"A última vez que o Palmeiras rompeu unilateralmente um contrato de patrocínio, e não foi na minha gestão, hoje tenho um processo judicial de mais de R$ 50 milhões. Temos de ser responsáveis, não estou aqui para aparecer com discurso bonito para torcedor e imprensa. Todas as questões de patrocínio são simples. Tenho que cumprir o contrato", declarou a presidente.
O Palmeiras rompeu com a Samsung em 2010 para acertar com a FIAT. A fabricante de produtos eletrônicos pagava ao time R$ 15 milhões por ano, enquanto a montadora ofereceu um contrato de R$ 25 milhões por um ano e meio.