O diagnóstico vem após a descoberta de um inchaço no gânglio linfático no pescoço de Navratilova em novembro.
Considerada uma das melhores tenistas de todos os tempos, a lenda tcheco-americana venceu um total de 59 Grand Slams, entre simples e duplas, incluindo um recorde de nove títulos em Wimbledon.
"Este duplo golpe é sério mas ainda assim tratável", disse Martina Navratilova ao site da WTA.
"Tenho esperança num resultado favorável. Vai ser muito ruim durante algum tempo, mas vou lutar com tudo o que tenho", acrescentou a ex-tenista.
Navratilova, que nasceu na República Tcheca e tornou-se cidadã norte-americana em 1981, já tinha sido diagnosticada com câncer de mama em 2010.
A WTA informou que o câncer está na fase 1 e os tratamentos se iniciam na próxima semana.
"Martina notou um nódulo linfático aumentado em seu pescoço durante as finais do WTA em Forth Worth", disse a agente de Navratilova, Mary Greenham.
"Ao mesmo tempo em que Martina estava passando pelos exames na garganta, foi encontrado um nódulo suspeito em seu seio, que foi posteriormente diagnosticado como câncer, completamente sem relação com o câncer de garganta,” acrescentou ela.
"Estes dois cânceres estão em seus estágios iniciais com bons resultados", revelou Greenham.
Segundo sua agente, Navratilova, que agora trabalha como comentarista de tênis na televisão e rádio, não viajará a Melbourne para o Australian Open, que acontece entre 16 e 29 de janeiro.
"Martina não cobrirá o Aberto da Austrália para o Tennis Channel do estúdio, mas espera participar de vez em quando pelo Zoom", disse Greenham.