Craque da Copa em 2018, Modric ainda não encontrou sua melhor versão no Catar, mas segue sendo vital para o funcionamento da Croácia. O meia vem atuando um pouco mais recuado para organizar as jogadas desde o começo, procurando passes que abrem o campo para a equipe atacar.
De Bruyne, assim como a Bélgica, teve um desempenho decepcionante no Mundial. No jogo que decretou a eliminação, o camisa 7 novamente esteve longe de ser o jogador dinâmico, participativo e decisivo do Manchester City. Ele se despediu da Copa sem gols nem assistências — estatística que divide com Modric.
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O mapa de calor de Modric mostra que ele foi mais à frente do que nos jogos anteriores, quando a participação mais intensa havia sido toda atrás do meio-campo. Embora o camisa 10 tenha mais uma vez se posicionado na base da jogada, os avanços foram mais frequentes, sempre pelo lado direito.
De Bruyne, por sua vez, voltou a atuar como um meia-atacante pela direita. O craque belga tentou se posicionar nas entrelinhas croatas para servir os companheiros, e chegou a criar chances para os atacantes, mas sem brilhar.
Além do papel importante com passes verticais para desafogar as jogadas, Modric se destacou pelos lançamentos longos. O craque croata também chegou a sentir o gostinho de seu primeiro gol no Catar após Anthony Taylor marcar pênalti em cima de Andrej Kramaric. Ele já estava com a bola posicionada para a cobrança quando o árbitro foi ao VAR e cancelou a penalidade por impedimento na origem da jogada.
O mapa de passes de Kevin de Bruyne ilustra a baixa participação do craque belga. Como a Croácia controlou a maior parte do jogo, o camisa 7 teve pouco a bola em seus pés, apesar das três assistências para finalização ao longo dos 90 minutos.
Com a maestria de Modric, a Croácia segue adianta na Copa do Mundo. A seleção aguarda o líder do Grupo E para tentar a classificação para as quartas de final na próxima segunda-feira (5), às 12h.