O técnico tetracampeão mundial em 1994, na Copa dos Estados Unidos, foi diagnosticado com um linfoma de Hodgkin há quatro meses e, desde então, vem fazendo tratamento quimioterápico.
Ainda segundo comunicado conjunto da CBF e da família, Parreira, de 80 anos, está respondendo bem ao tratamento e vem evoluindo de forma positiva.
Durante o período crítico da pandemia, Parreira também foi um dos acometidos pela COVID. O tratamento deixou sequelas no histórico treinador da Seleção.
"Foi duro, essa doença faz um estrago. Atacou meus rins e tive 35% do meu pulmão comprometido, mas não perdi olfato. No 8º dia, eu senti um cansaço muito grande, não conseguia levantar da cama. Minha mulher também teve Covid, mas passou rápido. Eu sofri muito (…) essa doença é traiçoeira", declarou Parreira, à época.
Veja abaixo a nota oficial da CBF sobre Parreira:
"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vem informar, em nome da família do ex-treinador da Seleção Brasileira Masculina de Futebol, Carlos Alberto Parreira, que, após o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, ele está há quatro meses em tratamento quimioterápico e vem apresentando excelente resposta.
A família do treinador tetracampeão e a equipe médica do Hospital Samaritano que o acompanha, afirmam que Parreira segue evoluindo positivamente aos tratamentos e agradecem a todos pela preocupação e carinho.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, em nome de todos os torcedores brasileiros, deseja pronta recuperação ao professor Parreira".