"O conselho de administração vai considerar todas as alternativas estratégicas, incluindo um novo investimento no clube, uma venda ou outras transações que envolvam a instituição", diz o comunicado do clube, propriedade da família Glazer desde 2005.
O anúncio acontece horas depois de os Red Devils informarem a saída do atacante Cristiano Ronaldo "com efeito imediato", um ano e meio depois do retorno do astro português ao Old Trafford.
O fracasso de Cristiano nesta segunda passagem pelo clube é um dos indícios da incapacidade do Manchester United de recuperar um lugar no topo do futebol britânico, ocupado hoje por equipes como Manchester City, Liverpool e Arsenal.
O United foi recentemente avaliado em 3,75 bilhões de libras, mas espera-se que ele seja vendido por mais, haja vista que um consórcio liderado pelo empresário americano Todd Boehly pagou 4,25 bilhões de libras pelo Chelsea em maio.
O preço das ações do ex-clube de Ronaldo subiu 17% imediatamente depois que os Glazers anunciaram a possível venda, adicionando quase £335 milhões à capitalização de mercado do clube.
O último título do Campeonato Inglês do United foi em 2013, na temporada final de Alex Ferguson como treinador.
"O processo está definido", acrescenta o comunicado, "para melhorar o crescimento futuro do clube, com o objetivo final de levar este clube a capitalizar as oportunidades tanto dentro de campo como comercialmente".
"Vamos avaliar todas as opções para garantir que faremos o melhor para nossos torcedores e que o Manchester United maximize as oportunidades de crescimento ao alcance do clube agora e no futuro", escreveram Avram e Joel Glazer. Os dois são copresidentes do United e filhos do empresário Malcolm Glazer, falecido em 2014 e responsável pela compra do clube em 2005.